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Médicos fazem jantar de apoio Valadares Filho e pedem o fim do uso político da saúde pública

Por Jozailto Lima (da assessoria do candidato Valadares Filho)

Eleições 2016 – Por uma saúde pública com uma gestão técnica, por melhores condições de trabalho, por mais respeito aos pacientes e pelo fim do uso do setor para benefício de políticos, que sempre se elegeram usando a área. Foi neste tom que cerca de 100 médicos sergipanos promoveram na noite da última quinta-feira um jantar de apoio à candidatura de Valadares Filho, PSB.

“O PT é inimigo dos médicos e da medicina”, disse, na ocasião, o médico Petrônio Gomes, para quem o Programa Mais Médico foi um desrespeito à categoria, uma afronta às demandas internas da saúde pública brasileira e uma forma de os governos petistas mandarem dinheiro do Brasil para Cuba.

“O PT mandou mais de R$ 10 bilhões para Cuba. Onde tem PT e PC do B, nós estaremos sempre do outro lado”, disse Petrônio, que já presidiu a Somese e hoje é vice-presidente da Associação Médica Brasileira. “Este jantar é uma iniciativa de toda a categoria médica sergipana, aqui bem representada. A classe médica de Sergipe se reuniu, principalmente alguns militantes no Sindicato e das demais entidades de classe, e resolveu dar este apoio a Valadares Filho”, disse o médico Ednei Caetano, diretor Clínico do Hospital de Cirurgia.

“Em verdade, este jantar traduz uma preocupação de que as lideranças antigas não voltem ao poder e não se metam com a área médica, porque principalmente nos últimos oito anos houve uma queda muito grande na qualidade dos serviços médicos públicos de Sergipe e de Aracaju. O Hospital Cirurgia, por exemplo, está praticamente parado. Faltam de gaze a esparadrapos, coisas básicas. Nós tínhamos cerca de 600 cirurgias por mês e reduzimos a cerca de 300”, diz Ednei.

“Nós não vamos permitir o aparelhamento da saúde pública de Aracaju”, disse Valadares Filho. Segundo os médicos disseram a Valadares Filho, há atraso de pagamento às cooperativas que chega de “12 a 13 meses”. “Não se faz Medicina sem médicos e este encontro é para dizer que nós merecemos mais respeito”, completou Ednei. O médico Fábio Serra, da Sociedade de Cardiologia de Sergipe, disse que acredita numa série de propostas do Plano de Governo de Valadares Filho, e que por isso estava ali.

“A saúde pública em Aracaju hoje está visivelmente deficiente e nós acreditamos em Valadares Filho pelas propostas de trabalho que ele tem. Na parte de cardiologia, propriamente dita, temos uma grande deficiência no tratamento de pacientes com infarto e na rede de marcação de exames. Valadares tem falado na manutenção das Unidades de Pronto Atendimento, onde se pode receber pacientes na urgência. Ele tem uma proposta de formação do Centro de Imagem, que é muito importante para o setor, e tem a proposta de valorização de classe médica que, com certeza, vai atrai-la para mais próximo da rede municipal. Estamos aqui para dizer que o próximo gestor tem de cuidar melhor da saúde pública”, disse Fábio Serra.

Médico, ex-secretário de Estado da Saúde e senador, Eduardo Amorim participou do jantar e disse uma frase bem significativa sobre a relação Medicina e serviço público. “Na Medicina, pior do que uma má remuneração é uma má condição de trabalho. Nada pior do que o médico saber o que deve fazer para salvar um paciente e não ter as condições materiais”, disse ele. O médico Roberto Gurgel completou: “Portanto, nós médicos estamos atrás de algo novo. De alguém que tenha uma visão moderna, jovem, e que nos traga experiências exitosas do Brasil. E eu seu sei que Valadares Filho está vendo essas experiências. Aliás, foi isso que nos fez apoiá-lo”, disse Gurgel. “Oque os médicos querem é uma saúde decente. Distante dos pedidos políticos, porque isso emperra. Queremos mais qualidade quanto a isso”, reforçou Gurgel.

Todos eles ressaltaram a ideia da isenção política do setor de saúde. E Valadares Filho reforçou que neste, como nos demais setores do Governo, vai imperar o poder técnico. “Nós queremos trilhar um Governo muito compartilhado. Esta é a nossa intenção. Eu quero já na transição ter a participação da classe médica nas discussões da nossa nova equipe de saúde. Tenham a certeza de que ela será profissional e nós vamos despartidarizar a saúde pública de Aracaju, porque eu sei que este foi um dos grandes problemas dos últimos 10 anos. Disso vocês estejam certos: nós não vamos permitir o aparelhamento da saúde pública de Aracaju”, disse Valadares Filho.

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