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“Quem sabe das relações do mundo político, das pressões previa queda de Alessandro”, diz presidente da Adepol

Posições contundentes, enfrentamentos e até debates na mídia derrubaram cúpula da SSP

Por Luiz Sérgio Teles

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol), o delegado Paulo Márcio, atribuiu a exoneração do delegado Alessandro Vieira do cargo de delegado geral da Polícia Civil às posições contundentes, enfrentamentos públicos e até debates em redes de televisão e rádios, como por exemplo, os que envolveram o presidente afastado da Emsurb, Mendonça Prado.

“E mais futuramente declarações narrando um episódio que ocorreu envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo. Quem sabe das relações do mundo político, das pressões previam naquele momento a queda de Alessandro porque o delegado geral, além de ser um cargo técnico, é um cargo de indicação política. Se ele nomeia hoje um delegado geral, e amanhã porque choveu ou não ou acordou mal humorado, ele pode sem nenhuma justificativa exonerar um delegado geral”, observou Paulo Márcio.

Ressaltando a luta nacional da categoria para que os delegados gerais tenham um mandato de no mínimo dois anos para evitar esse tipo de ingerência política, Paulo Márcio salientou que o delegado Alessandro Vieira jamais teve interesse de fazer discussão política, no sentido de política partidária.

“Ele não tem filiação nem vinculação a ideologia A ou B. É apenas a forma contundente com que ele age. Para o enfrentamento público que ele fez, som as prerrogativas que o cargo possui, seria inevitável, seria questão de dias a saída dele. O que me surpreendeu foi que ele levou de “roudão “ o secretário João Batista. O que me parece mais por solidariedade ele entregar seu cargo”, acredita.

Paulo ressaltou que, independentemente das razões que levaram o governador a fazer as mudanças, é certo que os delegados João Batista e Alessandro Vieira deixam os respectivos cargos sob os aplausos da sociedade, e que para essa mesma sociedade, o novo secretário de Segurança Pública, João Eloy, que retorna à pasta, e a nova delegada geral da Polícia Civil, Katarina Feitosa, que também já ocupou o posto, reassumem sob o signo da suspeição.

“Porque há uma conversa de bastidores, uma campanha contrária ao que se propaga em vários veículos de comunicação de que tudo isso teria como objetivo de forma indireta afastar Daniele Garcia do cargo, coisa que eu não acredito e me coloco à disposição dos colegas do Deotap para defender sua manutenção. Eu não posso assegurar a sociedade que o atual secretário irá manter a equipe da Deotap. O Que eu posso garantir é que a Adepol fará o possível e impossível para que isso ocorra”

 

Com informações da Fan FM

Modificado em 19/04/2017 21:19

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