A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal acaba de aprovar a unificação dos chamados números telefônicos de atendimento urgente – polícia, bombeiros, médico de urgência, defesa civil. Pela proposta, que passará ainda pelo Plenário da Casa, apenas o 190 poderá ser usado independente da emergência do cidadão. Isso em qualquer lugar do Brasil. A mesma proposta, contudo, acabou não levando em conta os inúmeros trotes que o 190 e outros números de emergências recebem de praxe todas as horas. Jogou a desculpa que o Código Penal já atua na esfera. Não deixa de ser verdade. Entretanto, os números alarmantes de irresponsáveis e desocupados que roubam o precioso tempo de quem está do outro lado da linha com a missão de prestar socorro a quem, de fato, precisa dizem com muita eloquência que precisamos de leis mais duras para tais crimes. Se o Congresso lava as mãos, vamos apostar em quem?