“Uma falência que não diz respeito apenas ao caixa. Trata-se de uma falência moral”
Por Joedson Telles
O senador Aécio Neves, presidente Nacional do PSDB, e candidato derrotado por Dilma Rousseff (PT), na última eleição presidencial, em 2014, ajuizou, nas redes sociais, que a proposta do relator do Orçamento, o deputado governista Ricardo Barros (PP/PR), de cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família evidencia a falência do governo do PT. “Uma falência que não diz respeito apenas ao caixa. Antes de mais nada, trata-se de uma falência moral. Vejam a que estado a incompetência, a demagogia e a imprudência conduziram o Brasil. Hoje, até mesmo aquele que é o principal programa social do país está ameaçado pela inépcia”, disse Aécio Neves.
Segundo o senador tucano, a presidente Dilma Rousseff conseguiu a reeleição valendo-se do terrorismo e o estelionato, ao atribuir à oposição justamente suas próprias intenções secretas. “O PSDB, como é óbvio, jamais pensou em extinguir ou cortar o Bolsa Família. Ao contrário: nosso propósito sempre foi aprimorá-lo. Por isso, defendemos que ele se transformasse em política de estado, para impedir que governos pudessem utilizá-lo como instrumento de ameaça aos mais pobres”, enfatizou.
Aécio Neves disse ainda que, em razão da recessão e do desastre econômico provocado pelo governo Dilma, o Bolsa Família se faz mais necessário do que nunca. Mas alertou ser preciso atenção, pois acredita que ameaçar os beneficiários do programa pode ser uma jogada do governo para tentar aprovar a CPMF mesmo contra a vontade da maioria da sociedade. “Não permitiremos que o governo que alimentou ‘o Bolsa Corrupção’ na Petrobras, na Eletrobras e no Ministério do Planejamento — e onde mais? — corte o Bolsa Família ou aumente impostos”, finalizou.