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“Por que a condição de ensino não é boa?” Acreditem: é Jackson quem indaga ao Sintese

Por Joedson Telles

O internauta lembra aquela musiquinha chata: “um elefante incomoda muita gente… Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais…” Imagine, agora: “um Sintese incomoda um governo… Dois Sinteses incomodariam, incomodariam muito mais…” E aí? Já pensou um Sintese para cada pasta do governo? Um Sintese para a Segurança Pública, um para a Saúde, um exclusivo para cobrar o pagamento da folha…

O juízo emerge embalado na voz do próprio governador Jackson Barreto: “Onde as escolas são qualificadas por que a condição de ensino não é boa?”, indagou Jackson Barreto ao Sintese – ainda na poeira da nota 1,1 emitida carinhosamente pelos professores como presente de Natal para o Governo do Estado.

Ah é: a condição de ensino não é boa? Isso. Confessa, governador, que seu governo não oferece uma educação de qualidade. Caberia aqui aquelas palminhas das redes sociais. Imagino como o Sintese deixa o governador atônito, ao ponto de atirar no próprio pé.

Bolas! A indagação poderia partir de qualquer um menos de quem foi eleito para governar. O projeto que dará a Sergipe uma educação de qualidade precisa ser do Estado, governador. Aperte seu secretário de Educação, que, por sua vez, aperta os professores. Mas é preciso dar condições de trabalho para cobrar. Segundo o Sintese, inexistem.

São coisitas assim que justificam o juízo batido e ratificado neste espaço: Jackson não sabe administrar. Não nasceu para a coisa. Como é que um governador indaga a um Sindicato de Professores o motivo de a condição de ensino do seu próprio governo não ser boa?

Reflita, internauta. Empatia, por favor. O senhor ou a senhora governa o Estado. Ou pelo menos, as urnas lhe deram essa missão. Aí percebe que a condição de ensino não é boa no seu governo. Aí, ao invés de valer-se do poder do cargo para implementar um projeto eficiente de educação, um projeto que garanta a qualidade almejada, indaga ao sindicato dos professores por que as coisas não estão dando certo?

É possível imaginar a mesma situação patética numa empresa privada bem sucedida? O boss da Coca-Ccola, por exemplo, indagando ao sindicato dos funcionários o que tem prejudicado o sabor do líquido? O manda-chuva da Toyota questionando os sindicalistas das montadoras sobre problemas nos motores dos veículos? O Florentino Pérez perguntando aos torcedores do Real Madrid por que o Rafa Benítez foi contratado mesmo sem condições de comandar o time? Sabe o que é pior: tudo continuará do mesmo jeitinho. Retórica. Só retórica.

Modificado em 08/01/2016 12:07

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