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Política Educacional Emergencial será analisada no Senado

Na tentativa de reverter os prejuízos educacionais impostos pela pandemia da Covid-19, especialmente aos alunos em situação de vulnerabilidade econômica, o plenário do Senado Federal vai analisar, nesta terça-feira dia 22, o Projeto de Lei 3385/2021 que cria o Programa Emergencial de Aprendizagem dos Estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio, e de Acolhimento à Comunidade Escolar das Redes Públicas de Educação Básica, nomeado Política Educacional Emergencial (PEDE).

O projeto de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) atua em eixos fundamentais para a recuperação da educação brasileira pós-pandemia, propiciando acolhimento, permanência em sala de aula e aprendizagem a estudantes matriculados na educação básica pública. Com duração prevista de cinco anos, a iniciativa será viabilizada a partir de uma parceria entre a União e as redes públicas de educação básica, mediante adesão e apresentação de plano de ação pelos gestores públicos.

“Esse projeto é extremamente oportuno e necessário, considerando os efeitos da situação pandêmica no Brasil, especialmente em escolas com maior situação de vulnerabilidade. Esperamos aprovar essa Política Educacional Emergencial e iniciar a recuperação dos graves prejuízos provocados pela pandemia à Educação, reduzindo assim a desigualdade social”, destaca Alessandro Vieira.

A Política Educacional Emergencial (PEDE) prevê a busca ativa de crianças e adolescentes que abandonaram a escola durante a pandemia, o acolhimento desses jovens na rede de ensino e a adoção de estratégias para recompor a aprendizagem de estudantes do ensino fundamental e médio com dificuldades e defasagens. O senador Alessandro Vieira explica que também há previsão de curso de formação para professores, e atendimento individualizado de alunos, com a abertura das escolas nos finais de semana.

“O projeto possui três eixos essenciais: uma busca ativa daquele aluno que se evadiu da escola, o acolhimento adequado da comunidade e a recomposição da aprendizagem, cuidando do professor, que também precisa ser qualificado e dando ênfase às matérias de português e matemática, que são cruciais para a retomada de todo o processo de aprendizagem, e do futuro com a inclusão no mercado de trabalho”, ressalta Vieira.

De acordo com estudo publicado pelo Unicef, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a infância, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o quadro de evasão escolar foi severamente agravado por conta da pandemia. Em novembro de 2020, portanto ao final do ano letivo, mais de 93 mil crianças e adolescentes sergipanos de 6 a 17 anos estavam fora da escola ou sem atividades escolares, o que corresponde a 21,4% dessa parcela da população em todo o território. No contexto regional, Sergipe mantém-se com o terceiro maior nível de exclusão.

Enviado pela assessoria

Modificado em 22/02/2022 12:21

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