body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Pastor Roberto lamenta momento político do País

O vereador Pastor Roberto Morais (SD) discursou na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), durante sessão desta quarta-feira, 9, sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), ocorrido no último dia 2 de dezembro.

“Não acredito no que estou vendo em nosso País. Estamos no limiar de uma grande destruição. Digo isso mediante as coisas que têm acontecido em todas as esferas do poder. O que, inclusive, descredibiliza ainda mais os políticos brasileiros”, lamentou o Pastor Roberto. Ainda segundo o parlamentar, todos os cidadãos são prejudicados com todo esse processo. “As pessoas estão aflitas com a situação do País, com receio do que pode estar por vir”, continuou o vereador.

O Pastor Roberto falou sobre as conversas mentirosas de cansativas que surgem mediante o momento político. “Dizem que é golpe. Que isso se deu porque não reconheceram que erraram e por aí vai. Ora, se nós, que apoiamos o principal adversário da presidente Dilma, Aécio Neves, não vencemos, porque permitir agora que o partido PMDB assuma o governo federal? Deveríamos, sim, lutar para que houvesse outra eleição”, opinou o Pastor.

Ainda segundo Roberto, a presidente Dilma perdeu o rumo do País. “O Brasil está desacreditado. Investidores não confiam mais no País. Foi a soma de vários fatores que fizeram o povo repudiar Dilma Roussef. A prova são os dados das pesquisas, que dão conta de toda a rejeição da população para com o governo dela”, comprovou o parlamentar.

Roberto Morais declarou também que não entende o fato de que, quando tentam mudar a situação, alguns afirmam que é golpe. “Isso resulta do desaceleramento desse processo que acredito ser positivo”, enfatizou o Pastor. Ele se referia a suspensão do andamento do processo do impeachment, feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STJ), Luiz Edson Fachin, na noite de terça-feira, 8. Em decisão, Fachin proibiu que seja instalada a comissão especial que irá analisar o processo e suspendeu todos os prazos.

Preocupado que a chance de vislumbrar uma melhoria não caia por terra, o Pastor Roberto frisou que um governo falido e desacreditado de Dilma não pode ficar conduzindo o País. “Lembro-me de que no ano passado ouvi de pessoas, nos corredores das universidades, que não votariam em Aécio porque ele acabaria com programas universitários e traria danos à população brasileira. No entanto, Dilma Roussef tornou o País esse caos que estamos vivendo. Isso é lamentável e inacreditável”, declarou Roberto.

Por Gilmara Moura

Modificado em 09/12/2015 13:02

Universo Político: