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Padre Fábio de Melo paga o preço por falar a verdade à luz da Bíblia

Por Joedson Telles

O Senhor Jesus Cristo foi crucificado e morto, paradoxalmente, por falar a verdade. Pregar a palavra de Deus fielmente ao próprio Deus. Revelar-se seu filho com a missão de salvador. Apesar da sua ressurreição e do entendimento teológico ter crescido entre os cristãos, nos últimos tempos, a história se repete a cada dia. A mais recente de que se tem notícia é a perseguição – e até linchamento verbal – que acossa o Padre Fábio de Melo por, a exemplo de Jesus, ter tido a coragem de assumir publicamente o juízo estabelecido por Deus. “Quem salva é Jesus, e não Maria. Maria era humana e não pode salvar ninguém”, disse o padre algo neste sentido, que serviu como senha para alguns católicos abrirem fogo contra ele. A falta de intimidade com a Bíblia é ainda, de longe, o maior problema de muitos “cristãos”. Desconhecem a palavra de Deus e se agarram a dogmas da igreja.

Respeito é algo sagrado. Em se tratando de fé mais ainda. Qualquer católico tem o direito de fazer o que achar que é certo. Posteriormente, porém, cada um arca com as consequências dos seus atos – seja na Justiça desta terra ou na de Deus. O chamado livre arbítrio confere este direito de agir – ainda quando a ignorância teológica emerge visivelmente. Mas Deus nunca terá ninguém por inocente.

O padre Fábio de Melo não disse nada que não tenha respaldo bíblico. Não há uma só passagem bíblica dividindo a missão de salvador do Senhor Jesus Cristo com Maria ou qualquer outra pessoa. E, pelo que consta, a religião católica prega sustentar-se na Bíblia. Não usa Alan Kardec ou o Alcorão, por exemplo. Evidente que Maria tem um papel importantíssimo na vida de Jesus. Deus não escolheria na primeira esquina uma mulher qualquer para ser a mãe de Jesus. Mas Maria era humana assim como todos nós. A diferença é que ela tinha fé em Deus e levava uma vida coerente com isso – o que nem todos fazem. Buscava a santidade da qual a Bíblia fala no sentido de os adoradores de Deus serem santos, separados. Priorizar as coisas espirituais, abrindo mão dos prazeres da carne.

No caso de Jesus, por exemplo, Maria rompeu toda tradição, conservadorismo da época e se lançou na fé a assumir uma gravidez fora do casamento. É muita fé, muita santidade, no sentido de separação, colocar em xeque não apenas o casamento como também a própria reputação. Naquela época aparecer grávida? Explicar que é do Espírito Santo? Que está trazendo o salvador ao mundo? Quem tinha obrigação de acreditar nisso? Imagine pessoas que não viviam a mesma fé escutar isso? Mas Maria passou por cima de tudo isso. Foi a própria oferta na causa. Além do mais, Deus não lhe deu uma estrutura digna do nascimento de um rei. Maria teve que enfrentar muitos obstáculos para trazer o salvador ao mundo carnal.

Mais tarde, também pela fé, abriu mão do filho para a missão que ele teria salvando o mundo. E foi obrigada a suportar a maior dor que uma mãe já suportou: assistir à crucificação do próprio filho, Jesus. E não consta que tenha blasfemado por conta da dor. Esta receita amarga faz de Maria a bendita entre todas as mulheres. Cumpriu sua árdua missão com dignidade e fé.

Entretanto, note-se, não há na Bíblia nenhuma passagem mostrando que ela tenha tido o chamado de Deus para falar do Seu reino. Para pregar a palavra de Deus. Para curar, libertar, ressuscitar, fazer milagres. E, lógico, ser submetida à crucificação, salvando o mundo com o seu sangue. Aliás, o próprio salvador Jesus Cristo sepultou quaisquer dúvidas. “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

Olha aí a riqueza da língua portuguesa: “o caminho”. Isso faz toda diferença. Quando escrevemos ‘um caminho’ comunicamos que existe, pelo menos, dois caminhos para se chegar a algum lugar. Mas quando, a exemplo de Jesus, escrevemos “o caminho” damos a ideia de único. Ou seja, Jesus é o único salvador. E várias passagens bíblicas ratificam isso.

Querer crucificar o padre Fábio de Melo por ser fiel à Bíblia é das duas uma: ignorância, desconhecimento da palavra de Deus ou, percebendo ou não, ser usado pelo inimigo para deixar Jesus na posição de mentiroso, enganador. Bolas! Se Maria salvasse, se Fábio de Melo estivesse errado, Jesus também estaria. Mas não. Maria teve o seu papel, como dissemos, importantíssimo. Mas o papel de salvador é somente do Senhor Jesus. A nossa ponte para chegar a Deus. Fora disto, é aquele juízo perigoso dito também por Jesus em Mateus 12:30: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.

Deus no comando.

Modificado em 25/05/2015 02:30

joedson: