body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Os sofrimentos e o poder da fé

À luz da palavra de Deus

Por Joedson Telles

A morte daquela pessoa querida, que provoca o choro, a dor constante como se a perda tivesse sido ontem. Há horas. A doença, que por mais que se bata à porta de médicos, por mais exames e remédios teima em acossar. A traição de um amigo irmão. De um cônjuge. A ingratidão do filho pelo qual se dá a própria vida. A injustiça de os maus obterem sucesso, e a honestidade ser rejeitada friamente.

Quer mais? A rotina das contas maiores que o vencimento. Os sonhos frustrados por um sacana qualquer. O amor não correspondido. Um sequestro. Um assalto. Um estupro. A reprovação no vestibular. Um amigo na UTI. Um pneu furado durante o deslocamento para uma entrevista que pode tirar a pessoa da fila dos desempregados depois de vários anos, jogar comida na mesa e salvar o casamento…

Poderia continuar o dia inteiro listando outras situações que, de igual modo, desembarcam facilmente na mente quando se foca o verbete sofrimento. Certamente, o internauta ensaia a sua lista neste momento. O sofrimento, a aflição, a dor, o desgosto… Sinônimos presentes no mundo como o sol, o céu, as próprias pessoas.

O sofrimento é uma marca tão forte na vida que para salvar o mundo, mesmo sendo Deus, e desconhecendo o impossível, o Pai permitiu o maior sofrimento entre os sofrimentos: a prisão, a tortura e, finalmente, a morte via crucificação do seu único filho, Jesus Cristo. O santo.

E a grande lição do mestre Jesus arremata este texto: o sofrimento, por maior que seja, não pode sepultar a fé. Ainda que cause a morte, a lição é ir na fé. E se até na morte por sofrimento devemos permanecer na fé o que dizer de outros sofrimentos que não matam? Dito de outra forma, o sofrimento é algo espiritual. Faz parte da guerra Deus x inimigo pela nossa alma. Daí a necessidade de estarmos armados com fé no Cristo vivo. Entendeu? Veja o que o demônio faz com Jó, para ilustramos melhor essa coisa do espiritual.

“E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles, apresentar-se perante o Senhor. Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa. Então Satanás respondeu ao Senhor, e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. Porém estende a tua mão, e toca-lhe nos ossos, e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face! E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; porém guarda a sua vida. Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça” (Jó 2:1-7).

Note-se que, ao contrário do que muita religião prega, Jó não estava pagando por algo que fez. Não existe esse negócio de reencarnação, exceto para tentar desviar o foco de Jesus, o único salvador. Jó tinha, evidentemente, seus pecados, como qualquer um de nós. Mas era tido como “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”. Todavia, Deus, cujo projeto devemos abraçar pela fé, e jamais questionar, confiou tanto nesta retidão que permitiu o sofrimento.

O sofrimento existe. Mas a alma é inviolável. A pessoa só a entrega ao inimigo (está amarrado) pela sua própria vontade expressa em ações contrárias aos caminhos ensinados por Cristo. Jó passou pela prova e teve o reconhecimento do Senhor, posteriormente. “E o Senhor virou a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía” (Jó 42:10).

Não podemos, portanto, cair na armadilha. Se o sofrimento faz parte do mundo, e se Deus o permite, é porque se trata da maior arma do inimigo para tentar desestabilizar a nossa fé, nos afastando de Deus. Se pela fé, a exemplo de Jesus e Jó, vencermos o inimigo, e o sofrimento usado por ele como sua mais “poderosa” arma, nada mais conseguirá nos tirar da presença de Deus. E, evidente, assim como Jesus, que ressuscitou e vive em glória, assim como Jó que foi honrado por Deus depois da prova, qualquer um que persevera na fé será vitorioso. Deus não deixará de reconhecer. “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). E antes de encerrar, jogo Tiago 4:7: “Sujeita-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

Deus no comando.

Modificado em 14/12/2014 10:01

joedson: