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O MP perdeu a capacidade de cuidar dos interesses da sociedade, diz Rogério

Por Candisse Matos 

Com artigos da Constituição Federal em mãos, que informam sobre as atribuições do Ministério Público na sociedade, o senador Rogério Carvalho, vice-líder do PT no Senado, se manifestou na sabatina ao indicado à Procuradoria Geral da República (PGR), Augusto Aras. “Eu vejo que o Ministério Público perdeu, nos últimos tempos, a capacidade de cuidar dos interesses da sociedade, aqueles que guardam relação com o direito que materializa a nossa cidadania. O Ministério Público é o instrumento mais relevante na garantia dos nossos direitos. ”, apontou o senador.

Os questionamentos do senador Rogério Carvalho (PT/SE) destacaram os problemas que são noticiados diariamente nas manchetes nacionais. “Nós temos visto, nos últimos tempos, que os povos originais do Brasil, da Amazônia e das diversas regiões o país, estão sob ataque… De governos que não têm a menor compreensão do papel e do que significam esses povos originais e o que eles representam para a nossa história”, disse se referindo aos povos indígenas.

A situação da violência foi lembrada pelo parlamentar através das recentes vítimas registradas na cidade do Rio de Janeiro. Chegou a citar que são cinco pessoas mortas por dia por policiais. “O que nós vimos esta semana e nos últimos dias é um governador que patrocina o assassinato, que está pior trás de assassinatos que precisam ser investigados porque é sob o comando dele que age a polícia e, portanto, cabe ao Ministério Público fiscalizar esta questão. ”

Também foi alvo de cobrança de Rogério Carvalho uma postura mais efetiva do Ministério Público em promover medidas que coíbam o abuso de autoridade dos procuradores. O senador chegou a citar que o presidente Bolsonaro admitiu para o mundo a atuação política do então juiz Sérgio Moro.

“Ontem me chamou a atenção no discurso do presidente da República, na assembleia geral da ONU, quando ele disse que o Moro, um agente público, um juiz foi responsável par evitar o socialismo do Brasil, que o socialismo tomasse conta do país. Ou seja, o presidente denunciou o ministro Sérgio Moro de ter assumido uma posição política, eleitoral de forma explícita, no que diz respeito a impedir o que ele chama se socialismo, marxismo cultural, de uma visão completamente ultrapassada. ”, conclui ele.

Modificado em 25/09/2019 18:16

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