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O fruto domínio próprio

Por Joedson Telles

É comum diante de uma provocação partir-se para o revide. Seguir à risca a máxima do “bateu levou”. Ou como diz outro lugar comum, “não levo desaforo para casa”. E atire a primeira pedra quem nunca “esquentou a cabeça”. A gasta frase “errar é humano” dirimi quaisquer dúvidas. Mas como um cristão deve se comportar nestes momentos? Recorramos à palavra de Deus.

“Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás’, e ‘quem matar estará sujeito a julgamento’. Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá’, será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco! ’, corre o risco de ir para o fogo do inferno”, diz Jesus Cristo (Mateus 5:21 e 22).

Mais adiante, nos versículos 40 e 41, o mestre continua soltando o verbo: “Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas”.

E finaliza: “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso! E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês”. (Mateus 5:46,47 e 48).

Jesus está protagonizando o que a Bíblia chama de Sermão do Monte, e nele enfatiza um dos mandamentos – não matar. Está, na verdade, mostrando que não veio para apagar as leis que Deus enviou ao seu povo através de Moisés. Ao contrário: reforçou a ideia de não matar indo além: não entre em contenta com o próximo também.

Evidente que no stress do dia a dia de um mundo cada vez mais competitivo soa impossível manter o equilíbrio 100%.  A tal da Síndrome do Pensamento Acelerado, explicada muito bem pelo escritor psiquiatra diz Augusto Cury, que diga…

Recuar de uma discussão, muitas vezes, na ótica humana, é assumir o papel de covarde. Fraco. Derrotado… Muito embora é preciso ser muito mais homem (ou muito mais mulher) para dominar a si mesmo e passar por cima de certos insultos – sobretudo quando a pessoa com quem se trava o embate é fraca. Quando podemos machucá-la, prejudicá-la ou mesmo destruí-la sem muito esforço.

Mas é justamente isso que a bíblia chama de domínio próprio – e define como um dos frutos do Espírito Santo. O espírito de Deus do qual Jesus falou quando mencionou o consolador.

O cristão deve ter maturidade suficiente para saber que não é provocado pela pessoa em si que está à sua frente. Seja esposa, marido, pai, filha, irmão, colega de trabalho ou um conhecido das redes sociais. A pessoa que busca a animosidade, por não viver em comunhão com Deus, permite que espíritos do mal, os chamados “encostos”, tenham influência em suas atitudes. Gerem a discórdia. O ódio. A falta do perdão e tudo de negativo que um desentendimento pode provocar.

Melhor colocar em prática a palavra de Deus. “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. (Efésios 6:11 e 12).

Deus no comando.

Modificado em 20/03/2016 08:18

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