body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“Num ano eleitoral, um empréstimo sem fiscalização deixa todos nos assustados”, diz Venâncio sobre Proredes

Venâncio: samba do crioulo doido

Por Joedson Telles

O deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) faz um alerta aos colegas de parlamento para votar os vetos do governador Jackson Barreto (PMDB) às emendas que a oposição apresentou ao Projeto de Lei do Proredes, levando em conta a posição do Ministério Público Federal (MPF), que está tentando na Justiça impedir que o Governo do Estado consiga um empréstimo de R$ 250 milhões. “Num ano eleitoral, um empréstimo dessa natureza sem o mínimo de fiscalização deixa todos nos assustados. E quem vai pagar essa conta? O povo. O servidor que está há mais de dois anos sem aumento”, disse assegurando que o governo já economizou mais de R$ 300 milhões “em cima do servidor” com a “desculpa” da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Porque não faz o dever de casa. Não enxugou a máquina. Não fez o choque de gestão”.

O deputado salientou que a posição do MPF é importante para que cada parlamentar tenha ainda mais consciência do empréstimo. “Há muito tempo os deputados batem na tecla e agora piorou com a retirada do anexo 1. Agora é como disse o procurador: ‘nem com mágica é possível fazer a fiscalização.’ O anexo pelo menos dizia onde o dinheiro seria gasto. São US$ 100 milhões na conta única. Quando misturar, como vamos fiscalizar? É impossível. Cada um vote como quiser, mas sabendo o que pode acontecer: que não terá como fiscalizar, que é o papel do legislativo. O empréstimo que vinha especificando onde seria gasto, com R$ 10 milhões em materiais gráficos, imagine agora, se dizer como e em que vai gastar? É um samba do crioulo doido”, disse.  A Casa, que entra em recesso dia 30 de junho, precisa votar os vetos sob pena de a pauta ser trancada.

joedson: