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Ninguém quer a responsabilidade de causar mortes nem de quebrar a economia, diz Marco Pinheiro

Presidente da Acese acredita no “diálogo constante” para reabertura do comércio

Por Daniel Soares

Após mais de um mês fechado por conta das medidas para prevenção ao coronavírus, o comércio sergipano começa a retornar a ativa. Com o decreto governamental publicado, nesta segunda-feira, dia 27, foi permitido o funcionamento de vários setores. Contudo, muitos lojistas ainda não receberam a autorização para abrir as suas portas, o que tem prejudicado muitas empresas e criando um cenário de incertezas uma vez que, sem funcionar, o faturamento delas foi reduzido a zero.

Sendo assim, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe, Marco Pinheiro, assegura que a entidade vai continuar dialogando com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Aracaju para que haja a continuidade dessa abertura gradual até que todas as lojas possam voltar a funcionar. Segundo ele, é uma medida importante para que evite o que chamou de tsunami na economia gerada pelo Coronavírus.

“Não dá para abrir toda a economia de uma vez por que nenhum governante, nenhum prefeito, nenhum empresário quer carregar dentro de si a responsabilidade de causar mortes. Mas nenhum governante quer também a responsabilidade de ter quebrado a economia do seu Estado ou do seu Município. Confiamos que esse diálogo constante resultará em uma flexibilização em breve, uma vez que estamos demonstrando que as empresas estão prontas para atender todas as normas de segurança”, explica.

O presidente lembra que os pequenos e microempreendedores têm sofrido muito com o fechamento dos seus negócios e que eles também estão aptos a retornar às atividades. “Acreditamos que a mesma responsabilidade que as farmácias e os grandes supermercados têm nos cuidados com a contaminação do vírus, os empreendimentos de micro ou pequeno porte também tem. Então por que não permitir a reabertura desses comércios?”, questiona.

“Vale lembrar que logo que o comércio retomar as atividades totalmente, ainda vai levar um tempo para que o movimento volte ao normal. Não vai abrir hoje e ter clientes esperando no dia seguinte Logo, mesmo que esses estabelecimentos funcionem ainda enfrentarão grandes dificuldades no início. Isso aumenta a importância de poder autorizar o seu funcionamento o quanto antes”, completa Pinheiro.

O decreto desta semana foi o primeiro passo em dias para o retorno da atividade econômica no Estado e foi fruto de conversas com o Governo do Estado. Na sexta-feira passada, o vice-presidente da Acese, Maurício Vasconcelos, representando as entidades do setor produtivo, participou de uma reunião com o governador Belivaldo Chagas. Ficou acertado que todas as sextas esse encontro seria realizado e que todas às segundas-feiras haveria a publicação de um decreto a partir da avaliação do cenário de combate ao coronavírus.

Antes disso, foram entregues ao Governo e à Prefeitura de Aracaju ofícios assinados pela Acese, Fecomércio, CDL, Asseopp, Abrasel, onde foram apresentadas sugestões para a reabertura do comércio. Marco ressalta a importância dessa união e convoca as demais entidades a permanecerem nesta luta. “Entendemos que o momento exige a participação de todos para que se possa chegar às melhores soluções”, finaliza o presidente.

Modificado em 29/04/2020 07:31

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