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“O que não vai ser permitido é nenhum tipo de mentira e desqualificação”, avisa delegado geral

  1. Por Luiz Sérgio Teles

Nesta segunda-feira, dia 17, o delegado geral da Polícia Civil de Sergipe, Alessandro Vieira, comentou as especulações sobre uma possível saída sua do cargo, nos próximos dias, e ainda sobre os boatos em torno d a destituição da equipe o Departamento de Combate aos Crimes de Ordem Tributária e Assuntos Públicos (DEOTAP), designada para comandar a Operação Babel, que investiga as licitações de empresas que prestam serviço de coleta de lixo. Segundo ele, não existe profissional insubstituível e a designação do cargo é uma prerrogativa do governador do Estado.

“Não existe como questionar esse tipo de situação. Apenas deixar claro que nosso trabalho é impessoal, técnico e manifestar que uma eventual substituição deve ser compreendida como viável e vai ser aceita sem nenhum tipo de obstrução. O que não vai ser permitido é nenhum tipo de mentira e desqualificação. Não admiti isso com relação aos colegas que entraram na equipe e não vou admitir com relação a minha pessoa. As mentiras vão ser desmentidas e confrontadas na Justiça e na imprensa”, disse, ao ser entrevistado na Mix FM.

Alessandro Vieira observou que as investigações realizadas estão incomodando muitos setores da sociedade sergipana que nunca foram tocados, o que gera insinuações no sentido de que essa forma de atuar da Polícia Civil não seria a melhor para os interesses da sociedade.

“Desde que começou essa ação, fizemos questão fazer com que ficasse claro que era uma ação institucional. O início desse trabalho foi para melhorar na estrutura da polícia sergipana. Acabamos com os delegados que estavam em assessoria em funções de menor relevo e colocamos todo mundo para trabalhar. O reforço permitiu que as investigações avançassem”, disse.

O delegado salientou que o governador do Estado, Jackson Barreto (PMDB) não solicitou ou determinou qualquer tipo de saída de delegado, mas manifestou preocupação com o tema. “Pra mim é importante deixar claro o caráter institucional do que a gente faz. O resultado final das investigações vamos saber daqui a alguns anos, mas pelo menos aqueles que figuram nas colunas sociais hoje estão aparecendo nas colunas policias. Provamos que a Polícia Civil tem capacidade, competência e coragem para investigar criminoso que sempre ficou oculto nos gabinetes, nos grandes apartamentos da Beira-Mar”.

Modificado em 17/04/2017 22:40

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