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“Não tenho medo de petista. De vigarista”, reage João Doria à agressão verbal

Por Joedson Telles

Na noite da última quinta-feira 26, quando pisou os pés no Plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe para receber o título de cidadania sergipana das mãos do deputado estadual Augusto Bezerra (PHS), autor da indicação, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB/SP), foi agredido verbalmente por um pequeno grupo de manifestantes que ocupava as galerias da Alese. Sem se deixar intimidar, contudo, Doria, ao assumir a palavra, devolveu os insultos, deixando evidente entender que os verbos partiram de pessoas ligadas ao PT. “Não tenho medo de petista. De vigarista. Nem aqui e nem em nenhuma outra parte do Brasil”, disse, classificando o ex-presidente petista Lula como sem vergonha, mentiroso e safado.

“A maior motivação que tive para disputar as eleições na cidade de São Paulo foram os gritos dos que estavam na tribuna (galerias). Ao ver o meu país que eu aprendi a amar e a gostar sendo destruído por uma turma da esquerda que não está aqui agora para ouvir o que eu estou falando porque são covardes (após agredir João Doria, os manifestantes se retiraram da Alese). Fizeram xingamentos, contrariando o princípio da boa educação e da decência, que, aliás, é uma prática do sergipano ser gentil, mas esses representam a excrescência do Estado. Eu não tenho medo de petista e nem de vigarista nem aqui e nem em nenhuma outra parte do Brasil”, disse Doria, ao fazer uso da palavra.

Segundo João Doria, certamente, as pessoas que lhe agrediram não cantaram o hino nacional, durante a solenidade, porque não têm amor ao Brasil. “Foi essa motivação que me fez disputar a eleição e vencer no primeiro turno o PT de Lula, aquele sem vergonha, mentiroso. Eles foram derrotados por aquele que chamavam de coxinha, riquinho. Foi esse que ganhou na maior cidade do país com 9 milhões de eleitores”, disse.

João Doria enfatizou que o PT tem medo de enfrentá-lo. “Eles têm medo de uma voz que não se cala. Eu tenho vida limpa. Não tenho Lava Jato, não tenho triplex no Guarujá, não tenho sítio. Nunca precisei de partido para pagar meu salário. Ganhei tudo com minha carteira azul de trabalho, coisa que o Lula, os safados do PT, não sabem fazer”, alfinetou.

Apesar do discurso inflamando, Doria disse que não está em campanha para presidente da República. “Não venha essa gente querer impor a mim a sua agenda da mentira, do desemprego. São 14 milhões de brasileiros que parecem dessa safadeza que tomou conta do nosso país. Eu não quero dinheiro de empreiteiras, não preciso. Falo a verdade e com ela ganhei as eleições em São Paulo com certeza e convicção que faço meu trabalho ao lado de outros que estão do nosso lado com uma base de 15 partidos para fazer uma transformação honesta”, disse.

Modificado em 27/10/2017 08:42

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