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“Não tem discussão de trampolim político. Política partidária não está na minha pauta”, garante Zezinho

Secretário de Saúde afirma que o foco será atender aos mais pobres

Por Joedson Telles

O novo secretário de Estado da Saúde, Zezinho Sobral, que ao ser anunciado escutou de público do próprio governador Jackson Barreto (PMDB) a frase “esperamos competência, não só amizade”, promete uma gestão focada, sobretudo, nas pessoas mais pobres. Dando a entender que sabe muito bem o tamanho da sua missão, Zezinho rejeita a ideia de usar a pasta para obter sucesso na política partidária. “Estou muito apreensivo com essa missão. Espero ter condições de corresponder à população e a confiança que o governador me deu. Não tem discussão partidária para mim. Não tem discussão de trampolim político. A saúde não vai funcionar com esse objetivo. A minha ideia, a orientação e a missão que o governador me deu, e espero corresponder, é de dar a saúde, uma visão de atendimento à população. Uma visão de política de saúde e de governo, de ações e de gestão. Política partidária não está na minha pauta”, garantiu.

Zezinho Sobral, que tomou posse nesta segunda-feira, dia 5,  salientou que o governador Jackson Barreto tem uma atenção especial à população mais carente, e sempre espelhou isso na sua vida pública. “A vida toda dele foi pautada para essas pessoas com uma história de luta. O que ele pretende é que nós possamos oferecer para essas pessoas um atendimento melhor, um acolhimento melhor, uma condição melhor. Eu espero corresponder às expectativas, vamos trabalhar de forma muito humilde, muito organizada. Sabemos que temos ali grandes mentes, grandes funcionários que contribuem, mas sabemos também que não podemos fechar os olhos para situações que precisam efetivamente de uma intervenção”, preveniu.

Segundo Zezinho Sobra, é preciso humildade para reconhecer que algumas ações são do Estado, e não dos municípios, e o gestor tem que se dedicar aquilo que é da competência do Estado. “Quando fazemos bem feito aquilo que é da nossa competência partimos para ajudar a competência dos demais, mas temos que ter foco, entender as prioridades, partilhar a gestão com os municípios, daquilo que pode ser partilhado, e concentrar as ações do governo. É isso que entendemos que pode ser feito num estudo mais profundo, numa avaliação mais ampla do processo e com a participação de todos”, disse.

Zezinho salientou que o Ministério Público do Estado de Sergipe tem uma participação forte na saúde. Destacou também o Poder Judiciário, e lembrou que o Estado precisa prestar satisfação à sociedade médica, aos médicos, enfermeiros… “Precisamos de diálogo, conversar com essas pessoas, ouvir a cada um e um pouco de crédito pra que a gente possa na medida do possível contribuir com a experiência que temos na área de gestão para tentar tornar mais equilibrada. A imprensa precisa entender que as vezes tem que otimizar o serviço, e otimizar significa gerir melhor, fortalecer onde tem maior demanda, reduzir onde não tem pra prestar um serviço de qualidade. É muito importante a participação de todos e muito trabalho, que é o que a gente se compromete”, disse.

Fundações

Um dos maiores gargalos da Saúde Pública de Sergipe, segundo o próprio governador Jackson Barreto, as Fundação da Saúde também estarão na mira do novo secretário. “É uma opção administrativa (a FHS). O governo pretende enxugar as indiretas como enxugou as diretas. As fundações passarão por esse processo, mas a gente entende que vamos explorar ao máximo desse modelo, até chegarmos à conclusão de que foi extraído tudo que foi possível e ele deu ou não certo. Eu acho que a gente precisa explorar mais esse modelo, dar a ele uma condição de maior agilidade, cobrar mais agilidade, mais eficiência, regular o serviço, cobrar gestão”, disse.

Modificado em 05/01/2015 10:45

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