“É preciso que se diga que se trata de uma empresa que financiou 28 partidos 1819 candidatos em todo país. Logo eu não sou a exceção. É preciso esclarecer que o meu nome não é objeto de delação premiada. Nem o meu e nem dos sergipanos que foram citados. Delação é tornar público um fato secreto. Se alguém tivesse tido o cuidado de dois anos atrás verificar a minha prestação de contas que foi registrada, publicada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, lá está a JBS fazendo uma doação de R$ 100 mil”, disse.
O secretário afirmou também não conhecer ninguém da JBS, muito menos “a dupla de criminosos” que o país inteiro conheceu. “Se alguém mais tiver essa preocupação é ir a internet e ver que eu também recebi dinheiro da Vale do Rio Doce, recebi da Cencosud, do BMG. Está tudo declarado na minha declaração de doação eleitorais. Não conheço nenhum diretor dono do Cencosud, como também não conheço da Vale. Eles tiveram interesse de institucionalmente fazer a doação. Eles dizem que é para fazer uma boa relação de amizade”, disse.
Ele ainda disse que mesmo sendo financiado em sua campanha de deputado estadual , mais a frente, quando foi nomeado presidente da Adema, não deixou de aplicar as devidas multas nessas empresas.
“Eu fui financiado pela campanha pelo Cencosud. Posteriormente eu fui presidente da Adema. Interditei uma loja do GBarbosa e apliquei uma multa de R$ 4 milhões. Eu não conheço ninguém da Vale. Depois que eles fizeram uma doação a mim através de um partido, o PPS, posteriormente eu fui presidente da Adema e apliquei uma multa superior a R$ 2 milhões a Vale. Eu não sou hipócrita. Nunca vendi a minha consciência. O que mais tem nesse país é hipocrisia pura. O que precisa não é saber se eu recebi, mas o que eu fiz para essas empresas. Para duas aqui eu tive oportunidade de aplicar multas”.
Do Universo, com informações da Fan FM
Modificado em 22/05/2017 20:20