body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“Não faço distinção se o investigado tem colarinho branco ou usa camisa de time”, diz Alessandro

Ao responder as cutucadas do ex-deputado Mendonça Prado, o delegado Alessandro Vieira, ex-delegado geral da Polícia Civil, explicou que entrou no cenário da investigação conduzida pelo DEOTAP como chefe de Polícia Civil, no momento que os delegados começam uma investigação política pública e subterrânea. Segundo Alessandro, no momento que o investigado começou a atacar os delegados, foi preciso deixar claro que a pressão política não entra nos gabinetes dos delegados. Alessandro explicou também que não acompanhou os detalhes da investigação porque não lhe coube este papel.

“Ao longo do ano foram centenas de investigações e várias delas em relação à administração pública. A expressão que ele foi afastado do cargo por ser um perigo aos cofres públicos foi dada a um jornalista na TV. Não existe da minha parte e dos componentes da equipe que fez a investigação com relação a ele ou qualquer outro investigado”, disse.

Alessandro assegurou ainda que não houve má fé. E explicou que a investigação é submetida a grandes escritórios de advocacia. “Eu não faço distinção se o investigado tem colarinho branco ou usa camisa de time. Quem o afastou foi a Justiça e não a polícia. A questão de pedir cargo é claro que não pedi. O Boletim de Ocorrência on-line está funcionando. É um projeto do Governo Federal, eu comandei esse projeto. Foi avisado várias vezes que a estrutura não era suficiente e o projeto poderia não funcionar. Depois o projeto foi tocado novamente e está funcionando”.

Sobre pedir ajuda para ocupar cargos, Alessandro Vieira negou ter padrinho político. Disse que o primeiro cargo que ocupou foi de coordenador da Delegacia Geral de Periciais, na gestão do então secretário Luiz Mendonça. “A questão do uso político da investigação não existiu. A primeira manifestação de ordem política que fui fazer se deu meses depois que saí do cargo de delegado geral. Como eu entendo que as coisas que são feitas em Sergipe não são as melhores, nada mais justo para quem tem coragem se colocar à disposição para isso, consciente que vai enfrentar esse tipo de debate, ofensas pessoais.  Sobre ser um delegado incompetente eu deixo isso para a população avaliar. Eu ainda não recebi nenhum centavo. Eu lamento um político profissional como Mendonça Prado desprezar uma filiação política”.

Do Universo, com informações da Fan FM

Modificado em 28/09/2017 19:09

Universo Político: