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Mendonça Prado quer aplicar teste vocacional no ensino médio

Na tarde desta quarta-feira (28), o democrata sergipano Mendonça Prado apresentou o Projeto de Lei (PL) n.º 6214/2013 na Câmara dos Deputados, que pretende instituir a aplicação de teste vocacional no ensino médio.

Atualmente, existe no mercado educacional uma série de metodologias e instrumentos disponíveis para auxiliar o processo do orientando na escolha da sua profissão. “O teste vocacional é um instrumento capaz de abrir um canal de comunicação e reflexão sobre a escolha profissional”, afirmou o parlamentar.

A proposta de Mendonça Prado insere o §5º no art. 36 da Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o objetivo de obrigar a disponibilização pelas instituições de ensino de testes vocacionais aos estudantes do ensino médio. A aplicação do teste será facultativa aos alunos, sendo assegurada a gratuidade àqueles matriculados em escolas públicas. Estados e Municípios admitirão psicólogos para avaliação dos testes e acompanhamento dos estudantes da rede de ensino público durante o ano letivo.

Explica o parlamentar que os testes psicológicos eram utilizados como a principal ferramenta em processos seletivos profissionais ou para a indicação de carreiras e cargos. “Os resultados nos testes eram utilizados para encaixar os indivíduos às ocupações apropriadas para cada perfil”. Para o democrata, o mercado de trabalho atual está mais complexo, e há uma enorme diversidade de cursos e profissões. Segundo ele, não é mais possível descrever um profissional padrão, tipificado.

“Os profissionais, cada vez mais, tem conseguido conjugar em sua prática profissional interesses e habilidades diversos resultando em perfis mais dinâmicos e prontos para lidar com as mais diferentes realidades e situações. Os resultados dos testes devem ser compreendidos a partir de uma análise mais ampla do jovem e de sua escolha, considerando todos os aspectos da vida profissional abordados durante o processo de orientação. Assim, torna imprescindível a sua aplicação aos alunos do Ensino Médio, sendo obrigatória a disponibilização pelas instituições de ensino”, destacou Mendonça Prado.

 

Por Izys Moreira, da assessoria do parlamentar