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Mendonça atribui eleições de Belivaldo e Rogério a Lula e diz que errou ao não espelhar Bolsonaro

Por Joedson Telles

Nesta sexta-feira, dia 13, ao ser entrevistado na Fan FM, o ex-deputado federal Mendonça Prado (DEM) atribuiu as eleições do governador Belivaldo Chagas (PSD) e do senador Rogério Carvalho (PT), em 2018, à força política junto aos sergipanos que tem o ex-presidente Lula (PT). “Sergipe, majoritariamente, tem uma força externa do ex-presidente Lula. Isso é inegável e indiscutível. Quem pensar diferente não está enxergando a realidade. Belivaldo Chagas deve agradecer a todos os seus correligionárias pela eleição, mas deve agradecer, principalmente, a Lula, lá em Curitiba, preso, que, ao meu modo de pensar, foi a maior força. Depois, veja a eleição de Rogério Carvalho, que não estava nem prevista. Nas pesquisas era um nome que não aparecia como os prováveis eleitos”, disse.

Falando da sua participação nas eleições 2018 como candidato a governador do Estado, Mendonça Prado concorda com aqueles que acreditam que ele seria eleito, se disputasse uma vaga na Câmara Federal. Entretanto, não nutre arrependimentos por ter optado por disputar a eleição majoritária. Segundo ele, convites não faltaram para tentar voltar à Câmara Federal, mas seu projeto não era esse.

“Eu fui convidado por vários. Fui gentilmente convidado pelo senador Antônio Carlos Valadares para compor sua coligação na condição de deputado federal. Fui gentilmente convidado pelo jovem empresário Milton Andrade, e se lá estivesse a coligação, certamente, faria um deputado federal, porque teve Emília muito bem votada, e com a soma dos nossos votos, a coligação teria êxito. Eu fui gentilmente convidado pelo ex-governador Jackson Barreto, por quem tenho uma boa amizade, para participar da eleição para outro cargo”, disse, revelando ainda que o ex-governador Albano Franco chegou a aconselhá-lo a desistir de disputar o governo. “Queria que eu fosse candidato a deputado federal e me mostrou as dificuldades naturas. Mas eu tinha esse objetivo, esse desejo, essa vontade, e realizei aquilo eu achava que deveria ser feito e hoje não tenho nenhum arrependimento.”

Jair Bolsonaro

Segundo Mendonça Prado, um dos erros da sua campanha foi não ter espelhado, em Sergipe, a campanha presidencial do então candidato Jair Bolsonaro (PSL). Passar à sociedade que Mendonça estava com Bolsonaro, até porque seu candidato a vice-governador era um militar também. “Como eu estava na época no Democratas, eu fui conversar com nosso presidente, ACM Neto. Ele queria que votássemos no Geraldo Alckmim, e, por questões locais, eu disse a ele que não tinha condições de votar. Mas dependíamos do partido por conta do fundo partidário. As coisas foram andando, e eu acabei não me posicionando (a favor de Bolsonaro). Foi um erro meu”, disse.

Mendonça lembrou que o então candidato Jair Bolsonaro esteve em Sergipe, mas ele não o acompanhou. “Enquanto meu amigo Onyx Lorenzoni, lá no Rio Grande do Sul, puxava a campanha do Bolsonaro, o Alberto Fraga fazia o mesmo em Brasília, o Capitão Assunção também. Todos esses nomes estavam engajados na campanha do Bolsonaro. Só faltava eu, e eu não fui pra cima. Eu não trabalhei, não obstante à presença de ouros candidatos, já que tinha o João Tarantella que era do próprio partido de Bolsonaro. Eu atribuo essa inércia a mim não tomamos partido e perdermos o rumo da história”, lamentou.

 

Modificado em 13/09/2019 10:15

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