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Maria Mendonça rechaça artigo de Jackson Barreto

A deputada estadual Maria Mendonça (PP) rechaçou, nesta terça-feira, dia 27, um artigo assinado pelo governador Jackson Barreto (MDB) comentando críticas feitas por ela, Maria Mendonça, ao Governo do Estado. “Eu sou deputada e, como tal, preciso e devo avaliar o governo de forma ampla, porque tenho um mandato que foi outorgado pelo povo e me garantiu o direito de ocupar a tribuna quantas vezes forem necessárias para apontar os equívocos do governo. Como representante, tenho feito meu papel. O maior entrave desse governo é a falta de planejamento. As minhas lentes veem o que a população sente diariamente. Quando ele diz que minhas lentes estão enxergando de forma trocada, é preciso ver a de quem realmente está”, disse.

Maria Mendonça ressaltou que em sua trajetória política nunca adotou a política do quanto pior melhor. “Eu votei contra a venda da Energipe, mesmo sendo aliada e amiga pessoal do governador Albano Franco. Quando era aliada do governador Marcelo Déda, votei contra o projeto que desmontava a carreira do magistério. Recentemente, votei a favor do projeto de financiamento para conseguir recursos para recuperar das estradas estaduais que estão atrasadas”, lembrou.

Segundo a deputada, as reformas estruturantes anunciadas pelo Governo do Estado em escolas no município de Itabaiana não existem. Apenas foram realizados reparos. “O governador Marcelo Déda reformou o Colégio Murilo Braga. As demais unidades de ensino, houve apenas alguns reparos e não reformas. Quem deu essa informação ao governador foi de forma equivocada. Eu prefiro acreditar que as informações foram passadas de forma truncada. Existe um ginásio de esporte que foi iniciado em 2010. Estamos em 2018 e a obra ainda não está concluída. Isso não é motivo de um governante se vangloriar. Eu não acredito que ele tenha usado de má fé”, disse.

Segurança

A deputada também lamentou o alto número de homicídios no estado, sobretudo no município de Itabaiana, onde foram registrados, em apenas 40 dias, 20 homicídios e um latrocínio. “A cada dois dias um homicídio. Hoje, o cidadão sergipano está com medo de ir e vir. Está dentro de sua casa assustado. A cidadania sergipana está ameaçada. É preciso trabalhar políticas públicas que garantam a mudança desses índices. Se somos o estado mais violento, sendo o menor estado da federação e tudo muito perto, é preciso ações e atitudes que mudem essa realidade”, disse.

Por Luiz Sérgio Teles

Modificado em 27/02/2018 20:51

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