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Márcio não garante, mas pode disputar a presidência do PT, sim

Márcio: foco na militância petista

Por Joedson Telles

Provocado sobre a possibilidade de entrar na disputar pela presidência do Partido dos Trabalhadores em Sergipe, no Processo de Eleição Direta (PED) deste ano, o deputado federal Márcio Macedo finca os pés no chão e assegura ser um homem de partido focado em ajudar a construir uma alternativa de consenso. Ele assegura que o momento deve servir para mobilizar a militância, visando as eleições do ano que vem, mas nada de anunciar candidatura.

“Este ano é importante para a organização partidária. E estas caravanas estão ajudando a mobilizar o nosso partido, para debater o presente e o futuro. O PT está vivenciando o processo de fechamento de um círculo na sua história. Deixamos de ser prefeito de Aracaju, e tem duas eleições que a gente não disputa. E, agora, vamos ganhar a eleição, acredito, mas com um aliado nosso, o candidato do PMDB, Jackson Barreto”, avalia.

Márcio observa que o PT precisa estar preparado para viver este novo momento, e ajudar a eleger JB. “Estamos juntos há 20 anos e devemos continuar mudando o estado de Sergipe”, diz, salientando a necessidade de redefinir a linha de atuação da legenda. “Acho que é fundamental a reeleição dos nossos mandatos e a eleição de novos companheiros para o PT poder se preparar para essa nova realidade. Como é um partido que tem vocação para estar no poder fazendo o bem ao povo, temos que nos preparar para o novo ciclo.”

Fica evidente que, por estratégia política, Márcio evita admitir, mas pode, sim, ser candidato a presidente do PT. Dificilmente,  em sendo o nome escalado pelo seu grupo, que tem, entre outros nomes, o governador Marcelo Déda, o ex-senador Eduardo Dutra e o secretário chefe da Casa Civil, Silvio Alves Santos, Márcio diria um “não” como resposta. Aliás, dá a dica ao mencionar ser um homem de partido.

O problema é bater de frente com o atual presidente, o também deputado federal Rogério Carvalho, que igualmente vem tentando mobilizar a militância nas chamadas caravanas. E, certamente, projeta permanecer na presidência. A disputa será acirrada – sem falar da radicalização da Articulação de Esquerda que, certamente, apresentará candidatura própria. Mas nada que a retórica de Déda não resolva. Sempre foi assim. Ou não?

Modificado em 23/05/2013 08:13