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Márcio Macêdo cogita mover ação por danos morais contra militante petista

“Não estou aqui para ser desmoralizado. Não desrespeitarei ninguém. Mas também não aceitarei isso”

Márcio: na bronca

Por Joedson Telles

O deputado federal Márcio Macêdo (PT) estuda mover uma ação judicial com reparação por danos morais contra o militante petista e professor Adalberto Mendes – diretor da Escola Estadual General Siqueira Siqueira Campos, em Aracaju. O professor concedeu uma entrevista, na manhã desta segunda-feira 19, na Ilha FM, que acabou sendo interpretada como a revelação de uma pressão que estaria sendo exercida por Márcio Macêdo para que o professor apóie o seu projeto de ser eleito presidente do PT de Sergipe, nas eleições deste ano.

O próprio professor revelou que está na chapa do adversário de Márcio, o também deputado federal Rogério Carvalho. E interpretou como pressão para deixar a direção da escola um torpedo enviado por Márcio, falando que a consciência do professor seria a senhora do seu destino. Como chegou ao posto de diretor da escola com o apoio de Márcio, o professor entendeu o torpedo como uma insatisfação dele por conta das eleições do PT. E que isso poderia custar a sua permanência no cargo.

“Veja que nível está tomando essa eleição interna do PT. É uma temeridade: um grau de acusações neste nível. Coisa absurda. Disse a ele que quando apoiei seu nome para a direção da escola nunca lhe pedi nada. E disse que a sua consciência é dona do seu destino, do ponto de vista da militância. Daí ao cara interpretar… e ir a um meio de comunicação externo ao partido (rádio) dizer que isso é uma ameaça? Primeiro não sou secretário. Não tenho poder de nomear e nem exonerar ninguém. Esse não é o debate. O meu perfil de militância sempre foi abrir espaços para gerações novas. Assim procedi com Adalberto. É uma pena que ele interpretando ainda coloque dessa forma”, lamentou, prometendo estudar a gravação da entrevista e processar Adalberto, se sentir que a sua hora foi atingida.

Márcio assegurou também que ações deste tipo não o intimidará, no seu projeto de presidi o PT. “Quero fazer um debate em alto nível para o conjunto da militância do partido. Mas qualquer ação deste nível vai ter uma reação. Não estou aqui para ser desmoralizado ou desrespeitado. Não desrespeitarei ninguém. Não partirá de mim nenhuma agressão. Difamação. Mas também não aceitarei isso. Vou estudar se tiver colocado em xeque a minha honra e a minha militância vai ter que responder judicialmente seja quem for. Isso é um absurdo. A interpretação dele e a loucura da ação. As pessoas tem que ter responsabilidade”, desabafou.