“A intenção é justa. Primeiro porque você não tenha dúvida que o gás de cozinha vai ‘baratear’. Segundo lugar: corrige uma injustiça: o trabalhador que não dispõe, hoje, de R$ 60,00 ou R$ 70,00, e não pode comprar o botijão de 13 kg, ele, de forma fracionada, vai poder se dirigir ao ponto de venda e pedir que coloque 6 kg, 7 kg ou 8 kg de gás, a depender da disponibilidade financeira que ele tem no momento”, explicou Machado.
O ex-parlamentar também criticou o atual modelo de venda do botijão de gás, que, segundo ele, beneficia as envazadoras e prejudica os consumidores – principalmente os mais pobres.
“Quando você compra um botijão cheio e você devolve vazio, sempre tem um resíduo de aproximadamente 200 g e isso é comprovado. Essas 200 g custa R$ 1,00. Pode não ser nada, mas, quando você multiplica por 40 ou 50 milhões de botijões que são comercializados por mês, você vê que esse resíduo que o consumidor paga e não consome vai desaparecer. A pintura, por exemplo, você paga. Toda vez que você compra um botijão você paga entre R$ 6,00 ou R$ 7,00 que demora dois segundos para pintar. Fiquei feliz e espero que essa medida seja colocada em prática”, disse.
Do Universo, com informações da Rádio Jornal FM