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Laércio Oliveira sobre Valadares e Eduardo Amorim: “é uma decepção muito grande”

“Se seis assinam uma ata mudando o coordenador, acabou”, diz o deputado

Laércio: surpreso com Valadares e Amorim

Por Joedson Telles

O deputado federal Laércio Oliveira (SD) vale-se da frase “é uma decepção muito grande” para resumir seus sentimentos por conta do comportamento dos senadores Antonio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSC) pelo fato dele, Laércio, ter deixado a oposição para se aliar ao agrupamento governista e, agora, ser eleito coordenador da bancada de Sergipe em Brasília. Laércio assegura que conversou um dia antes da votação com o senador Valadares sobre a coordenação da bancada, deixando tudo às claras.

“Um comportamento que me deixa surpreso. O senador Valadares, especialmente, um político que tem uma folha de serviços prestados a Sergipe, o comportamento tem causado decepção. Eu respeito quem me respeita. Até hoje, não houve uma declaração dele com desrespeito a mim. Os adjetivos que ele tem dirigido ao governador, desrespeitoso, em minha opinião, é um problema dele com o governador”, disse.

Laércio assegurou não existir nenhuma regra no Congresso Nacional que defina mandato de coordenador de bancada. O juízo é a propósito da sua escolha por parte da maioria da bancada sergipana, em Brasília, para assumir a coordenação no lugar do senador Antônio Carlos Valadares (PSB), que, aliás, não reconhece a eleição de Laércio Oliveira, que aconteceu, na ultima quarta-feira, dia 8. Laércio explicou que a coordenação de bancada é uma prerrogativa da própria bancada.

“E, no regime democrático que a gente vive, eleito pela maioria. Então, numa bancada de onze, como é o nosso caso, se seis assinam uma ata mudando o coordenador, acabou. Não tem o que fazer. Não existe nada na Comissão Mista do Orçamento e em nenhum lugar dentro do Congresso Nacional que discipline o funcionamento de coordenação. Naturalmente, as coordenadorias são renovadas ou trocadas a cada ano. No nosso caso, o senador Valadares, desde que o ex-deputado Machado deixou, ele foi eleito e não saiu mais, porque existia um consenso. Desta vez, não”, disse Laércio.

Segundo Laércio Oliveira, não tem sentido argumentar que é preciso dois terços da bancada para a eleição do seu coordenador. Ele explica que isto só se aplica para a aprovação de emendas de bancada. “O senador Valadares tem usado este argumento que a eleição não serve para nada porque ele é o coordenador. Ele não é mais. Desde que foi feita uma ata com a maioria da bancada elegendo um novo coordenador, automaticamente, ele deixou de ser. Quem decide é a bancada. Não existe nenhuma regra no Congresso Nacional sobre o assunto”, explicou.

Laércio Oliveira salientou ainda que há comentários no sentido de o governador Jackson Barreto (PMDB) ter trabalhado para antecipar a eleição com o objetivo de retirar Valadares da coordenação por vingança. Todavia, ele, Laércio, não entra neste mérito. “Esta questão não é minha. Aí é um problema deles. Por que fizemos a eleição? Quando se elege a Mesa Diretora da Câmara, também se elege as comissões permanentes. E, até o 5º dia útil do mês de março, os partidos precisam indicar à Comissão Mista do Orçamento seus representantes. Tudo em fevereiro. E as bancadas, não é regra, mas fazem suas indicações de coordenadores também”, explicou.

Modificado em 09/02/2017 21:25

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