Laércio começou a atuar na pauta em 2011 quando passou a fazer parte da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais do deputado Ricardo Izar. Desde então, começou a apresentar e relatando projetos. “Agora vamos conseguir castramóveis via emenda parlamentar no Ministério da Saúde”, explicou.
De acordo com Nazaré Moraes, presidente da ONG ELAN – Educação e Legislação Animal, o castramóvel pode fazer a esterilização cirúrgica de animais domésticos e também dos abandonados. “Controle populacional de animais domésticos é extremamente necessário como forma de prevenção em saúde e segurança públicas. Castramóveis são instrumentos inclusive de educação quanto ao trato ético que devemos dispensar aos animais”, disse, acrescentando que para cada bebê humano, nascem cerca de 15 cães e 45 gatos.
A Blogueira Pet, Paty Meneses destacou a importância da castração dos animais para que eles não se reproduzam indiscriminadamente e afirmou também que a união de todos em torno da causa promovida nessa reunião realizada por Laércio é fundamental. “A União é que resolve, é que faz a força de verdade”, disse.
A protetora Simone Almeida da ONG Animais Amigos de Estância afirma que a ação é muito importante, especialmente no interior do estado, onde as protetoras quase não têm apoio. A protetora da ONG Sovidas Denny Teles disse que seu trabalho envolve conscientização das comunidades e profissionalizar a causa, além do trabalho de resgate dos animais. Vera Silva, presidente da SOS ANIMAIS de Lagarto ficou muito feliz com a reunião e acredita que dias melhores virão e novos Projetos darão uma nova visibilidade à Causa Animal do Estado.
De acordo com Laércio, a rubrica é nova no Ministério da Saúde, mas “castramóveis” já eram comprados por municípios, com verba dos estados, por exemplo. Em conversa com o ministro, ele afirmou que havia “demanda muito grande” para que a pasta repassasse recursos para políticas públicas em defesa dos animais. E que a unidade móvel para centro de controle de zoonoses tem rodas, mas não motor, e precisará ser rebocada.
“Todos os organismos nacionais e internacionais de saúde enfatizam que só a esterilização maciça, continuada e ininterrupta, pode controlar a superpopulação de animais domésticos e combater as zoonoses, que associadas a outras medidas como educação e sensibilização, adoção responsável, evitam a colocar em risco a população humana, uma vez que o aumento do número de animais sem uma adequada assistência torna-se fator facilitador de disseminação de doenças para os animais e os humanos”, disse Laércio.
Por Carla Passos
Modificado em 03/05/2019 18:56