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Junto ao Conselho Tutelar, PMA assegura direitos das crianças da Mangabeiras

Na ação de realocação das famílias da Ocupação das Mangabeiras, realizada pela Prefeitura de Aracaju, todos os detalhes têm sido observados para que o trabalho seja realizado da melhor maneira possível. Iniciada, na segunda-feira, dia 20, a operação se encaminha para a fase final e, entre os órgãos presentes nesta força-tarefa está o Conselho Tutelar, o qual tem desempenhado um papel essencial para a garantia dos direitos das crianças que moravam na localidade.

Localizado no bairro Santa Maria, o Conselho Tutelar do 6º Distrito é o responsável pela área que abrange, além do próprio bairro onde está situado, o 17 de Março, o Mosqueiro e toda a Zona de Expansão, por isso, os cinco conselheiros desse distrito têm contribuído para o sucesso da operação de realocação das famílias da Ocupação das Mangabeiras.

“O trabalho do Conselho tem sido crucial, visto que a maioria das famílias tem crianças, são famílias que não têm estrutura devida. A parceria é forte, tem sido brilhante e isso mostra, de fato, o papel do Conselho Tutelar. Os conselheiros estão para garantir os direitos das crianças em situação de vulnerabilidade, que estavam em ambiente insalubre, inadequado. É preciso que seja feito todo um trabalho de orientação, até mesmo para evitar que existam conflitos, já que sabemos que esses conflitos também refletem nas crianças”, explica a secretária da Assistência Social de Aracaju, Simone Passos.

A conselheira Greicielle Cardozo afirma que esse trabalho envolve muito cuidado. “Todo o colegiado está presente, justamente porque é preciso unir forças. Nosso papel é garantir que os órgãos que estão aqui não venham a violar os direitos dessas crianças, nem mesmo os pais. Não registramos nenhuma ocorrência e temos visto que a Prefeitura está trabalhando para garantir que todos os direitos sejam cumpridos. Sempre que necessário a Guarda Municipal e a Assistência Social nos chamam para prestar algum esclarecimento ou orientar as famílias”, afirma.

A conselheira pontua, ainda, algumas violações que podem ocorrer nesse tipo de operação. “Pode ocorrer que algumas famílias estejam com crianças que não sejam delas, que dizem que precisam ganhar a casa porque têm filhos, então, nós verificamos se a criança é registrada, se realmente está com o pai ou responsável. Agimos, também, para que não ocorra nenhum abandono, enfim, são alguns casos que podem ocorrer, mas que, até o momento, não registramos nada do tipo”, frisa Greicielle.

Por serem eleitos pela própria comunidade, os conselheiros são conhecidos dos moradores e peças essenciais para tranquilizar as famílias durante toda a intervenção social coordenada e realizada pela administração municipal.

“Estamos conversando com cada família, procurando atender da melhor maneira para que as crianças sejam resguardadas. Vemos que a Prefeitura tem feito um trabalho para acolher essas pessoas e isso é fundamental. Nosso trabalho é explicar como devem proceder nesse momento, com cuidado e atenção para que nenhum direito seja violado”, disse o conselheiro Anthony Costa dos Santos.

Para a conselheira Aline Ferreira Santos, é preciso um olhar humano diante da situação. “É uma ação delicada porque envolve a vida de pessoas, toda uma mudança de vidas, e isso é muito sensível. Nesses casos, as crianças precisam ser olhadas com ainda mais cuidado e é por isso que chegamos junto e focamos em orientar e dar atenção aos mínimos detalhes. Nosso papel é fazer com que as crianças sejam, de fato, acolhidas e possam passar por essa mudança de uma forma positiva e feliz porque, afinal, elas estão indo para uma casa melhor, um lugar mais digno”, reforçou Aline.

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