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Jackson promete sangrar na própria carne para recolocar Sergipe nos eixos

“Temos que cortar. Diminuir secretarias e cargos comissionados”, explica

Por Joedson Telles

Passada a eleição presidencial e ainda no calor da vitória da sua candidata, a presidente Dilma Rousseff (PT), o governador Jackson Barreto (PMDB) sequer descansou e já projeta o seu novo mandado. Jackson tem dito aos mais próximos que fará mudanças significativas no seu secretariado, procurando dar a sua cara ao Governo de Sergipe, que ainda tem muita gente nomeada pelo saudoso Marcelo Déda. De forma aberta tem falado sobre a reestruturação da máquina pública – como numa recente entrevista que concedeu ao repórter Marcos Couto, da Liberdade FM e do site Imprensa 1.

“Temos que cortar. Diminuir secretarias e cargos comissionados. Ver os custos do Estado e adequar à realidade. Vamos ter que contrariar alguém, mas é preciso viabilizar o Estado. A situação financeira do País e difícil. A do Estado também e você tem que governar adequando às condições financeiras. É preciso ter coragem de sangrar na própria carne, sob pena de inviabilizar o Estado. Já há muito tempo não realizamos obras nenhuma com recursos do Estado. Tudo é transferência da União ou empréstimos”, explicou o governador, salientando que o Estado enfrenta dificuldades até para pagar a folha.

Respondendo sobre as precoces especulações sobre as eleições de 2016, Jackson salientou que não é hora de pensar em campanha, mas de trabalhar por Sergipe. “É hora de arrumar a casa, se não, não governo. Não é hora de pensar em candidatura. Precisamos saber quem trabalha e quem não trabalha nas Fundações da Saúde. Como estão sendo aplicados os recursos da saúde, nas FHS e na Secretaria de Saúde. Saber qual o número de servidores da Saúde e se é compatível com a necessidade. Não é possível investir mais em dinheiro na atividade meio, que é pagar salários, que na atividade final (atendimento à população). É preciso voltar as forças para estas questões cuidando do povo”, disse.

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