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João afirma que Jackson e Dilma nunca ajudaram Aracaju

E adverte Jackson: “O poder não pode subir a cabeça. O líder não pode ser arrogante”

João: buscando saídas

Por Joedson Telles

Ao ser indagado sobre a possibilidade de Aracaju ter problemas para conseguir recursos junto aos Governos Federal e Estadual, por conta do seu apoio ao então candidato a presidente da República Aécio Neves (PSDB), o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), demonstrando tranquilidade externou que não haverá mudança alguma, já que Aracaju nunca teve a atenção merece não apenas por parte do governador Jackson Barreto (PMDB), mas também no tocante à presidente Dilma Rousseff (PT). João ainda advertiu o governador Jackson Barreto para não deixar o poder subir à cabeça. “A pior coisa que existe num líder, especialmente no regime democrático, é a arrogância. Ele precisa ter cuidado com isso”, disse, avaliando que o governador ainda não desceu do palanque. “Mas estes palanques de madeira quebram logo.”

João Alves, no entanto, admite que, caso ele fosse aliado do presidente da República, o relacionamento Aracaju x Governo Federal seria bem diferente. “Claro que havia uma perspectiva maravilhosa, se nós ganhássemos com Aécio Neves. Mas eu não recebi nada deste Governo Federal, nada. E vão continuar sem dar. Jackson Barreto também nunca deu nada. E vai continuar sem dar. Mas nos sobrevivemos até hoje. Avançamos em algumas providências que vão acontecer no início do ano que vão nos dar uma perspectiva muito positiva. Esse terrorismo, o mundo vai se acabar, Jackson deu uma entrevista ontem, dizendo que não me levava para Brasília… ele nunca me levou”, disse, explicando que só esteve com a presidente Dilma quando esta precisou do seu apoio para o Projeto de Lei do Proinveste ser aprovado na Assembleia Legislativa. “Não entro em pânico. Tenho muita fé em Deus. Na minha vida tudo é com dificuldade, mas venço.”

Lembrando que governou o Estado por três vezes, João Alves observou que o governador Jackson Barreto precisa estar atento ao fato de não conseguir governar sozinho. “Ele precisa dos três senadores. As coisas não são assim. Já fui governador três vezes e nunca fui imperador. A gente precisa das pessoas. Da Câmara, Assembleia, das negociações em Brasília. É comum Ele disse que se dependesse da mão dele não ajudaria, mas, se depender de mim assinar um documento para ajudar o Estado, assino na maior alegria”, disse João Alves.

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