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Jackson Barreto prevê mais dificuldades financeiras

“A partir de abril, teremos dificuldades. Os royalties terminam no mês de março”

Por Joedson Telles

Após a eleição do deputado estadual Luciano Bispo (PMDB) para Presidência da Mesa da Assembleia Legislativa, o governador Jackson Barreto (PMDB) voltou a admitir que trabalha para ampliar sua base no legislativo. O governador argumenta que o seu antecessor, o saudoso Marcelo Déda, teve sérias dificuldades por não ter maioria absoluta na Casa. “Eu senti os dissabores do governo Marcelo Déda das dificuldades no relacionamento. Eu não quero trabalhar olhando pelo retrovisor. Eu quero construir um trabalho daqui para frente. Eu quero ter o melhor e mais respeitável relacionamento (com os deputados), porque, afinal de contas, a minha vida pública foi praticamente feita no legislativo, como vereador, deputado estadual, federal (quatro vezes), e eu sei como essas coisas funcionam”, disse Jackson Barreto, durante uma entrevista prestada ao radialista George Magalhães, na 103 FM.

O governador salientou que vem conversado com todos os deputados e pretende trabalhar da forma mais harmônica possível. “É o meu desejo, porque afinal de contas o Estado passa por uma situação muito difícil. Quem levantou uma bandeira a vida inteira pelo pequenos, os mais pobres e, agora, chega ao Governo do Estado com a minha procedência popular e não ter o dinheiro para pagar o servidor, eu enfrento essa dificuldade e tenho conseguido vencer graças a competência de uma equipe comandada por Jeferson (Passos), graças as sugestões do governador. Eu acho que, a partir do mês de abril, teremos algumas dificuldades porque tomamos aquela antecipação dos royalties da Petrobras, e os royalties terminam no mês de março”, disse Jackson.

Segundo o governador, a minha esperança repousa nas medidas que foram tomadas por ele para enxugar a máquina administrativa. “Medidas que nós tomamos e que a Assembleia aprovou para desinchar a máquina do Estado e que também algumas medidas que o Governo Federal tomou venham melhorar as condições financeiras do Estado para que a gente possa cumprir os nossos compromissos. Eu acredito que ainda a partir desse ano teremos resultados dessa iniciativa. Mas é preciso ainda apertar o cinto e é preciso dizer aos nossos secretários que quando a gente faz uma reunião e estabelece metas é para serem cumpridas porque tem uns secretários que estão numa reunião e parece que não estão ouvindo o que está se passando. Eu falo aqui publicamente para ver se alguém se toca. Eu posso não saber 100% dos problemas do Estado, mas 99% eu conheço”, disse.

Modificado em 03/02/2015 06:33

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