“Gilmar praticamente não tem rejeição. Ele veio para fortalecer o partido. Ele tem caminhado muito, visitados bairros, principalmente os da periferia. Existem outros nomes que já sinalizaram uma possível candidatura. Eu entendo que teremos uma eleição bem interessante em Aracaju”, disse.
Em relação à gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, André atribuiu nota cinco, em um quadro geral, por entender que a cidade precisa de melhorias nas áreas de saúde, infraestrutura e no que diz respeito aos servidores municipais.
“Eu tenho dito que somos responsáveis pela grande maioria das obras que o prefeito está executando. Tenho que reconhecer que todos os recursos que trouxemos para Aracaju transformou a cidade em um canteiro de obras. A avaliação, em termo de obras, daria nota 07. Como um todo, o prefeito ainda precisa melhorar”, afirmou.
Cenário Nacional
André Moura ainda comentou que praticamente tem ido à Brasília todas as semanas e participado de reuniões em alguns ministérios e conseguido a liberação de recursos. “ Eu não estou mais no mandato, mas as amizades que construímos em Brasília continuam”, frisou.
A Reforma da Previdência também foi outro tema pautado pelo ex-deputado. Em reuniões que tem participado com o grupo de parlamentares denominado “ centrão”, André assegurou que os deputados estão inclinados a votar favorável, mas não da forma que foi encaminhada pelo Governo Federal.
“Mandaram uma proposta muito dura e vai ter que ocorrer os ajustes necessários, mas o agrupamento está disposto a ajudar, diferente do que se imaginava no primeiro momento. Vimos nesse início de legislatura na Câmara Federal que os parlamentares do PSL são neófitos que estão chegando agora parlamento sem experiência nenhuma e a participação deles no debate tem trazido prejuízos para o Governo. É uma turma que chegou com uma posição de achar que iria resolver as coisas no grito. Lá todos são iguais. Passou da porta recebeu o diploma e tomou posse, todos são iguais”, frisou.
Sobre o governo Bolsonaro, André Moura lamentou que os números estão mostrando que ainda não há avanços no país. Segundo ele, os números positivos questão sendo mostrados agora são de 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer (PMDB).
“É um Governo que não encontrou um rumo e tem como base a Reforma da Previdência. Não tem outra bandeira. Recebeu muita coisas em andamento e poderia dar continuidade e o país continuar no gráfico do crescimento. É um Governo que tem uma guerra interna”, disse.
Do Universo, com informações da Xodó FM
Modificado em 29/04/2019 17:18