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Fábio Henrique recusa fama de traidor e ataca Jackson Barreto

Por Luiz Sérgio Teles

O deputado federal Fábio Henrique (PDT) rechaçou, nesta sexta-feira, dia 18, as críticas feitas pelo ex-governador de Sergipe, Jackson Barreto, que o chamou de traidor. Jackson disse que se sentiu “apunhalo pelas costas” com a decisão de Fábio Henrique de deixar o bloco governista para apoiar a então candidatura do deputado federal Valadares Filho (PSB) ao Governo do Estado. Fábio Henrique foi secretário de Turismo do governo Jackson Barreto – e antes indicou seu irmão, Adilson Júnior, para ocupar o mesmo posto.  

“Eu acho que não tem um político na história de Sergipe que Jackson não tenha atacado. Você é bom quando serve a ele e quando não serve, não presta. Em 2014, quado todos em Socorro viraram as costas para Jackson, quem votou nele foi o nosso grupo. Todos eles, inclusive o atual prefeito, votou em Eduardo Amorim para governador. Aí eu era bom. Em 2016, ao invés dele retribuir o apoio que demos a ele, foi votar no atual prefeito. Jackson escolheu um lado em Socorro. Eu não morri na política, estou muito bem. O mesmo conselho que eu dei ao prefeito de Socorro, eu dou a Jackson agora. Vire o disco porque já está furando e me esqueça. Vá curtir suas férias, sua aposentadoria e deixe eu trabalhar”, disse.

O deputado ainda rebateu as críticas de JB ressaltando que irá exercer sua função na Polícia Rodoviária Federal até o dia 31 de janeiro com muita dignidade, e não voltará para “pista”, como mencionado pelo ex-governador, porque precisaria de uma reciclagem grande e o tempo seria curto. “Mas se tiver que ir para a pista irei com muito prazer. Sou radialista e policial rodoviário federal concursado desde 1994.”, frisou.

Fábio Henrique disse que o PDT “não se ofereceu” ao Governo do Estado, pedindo espaço ao governador Belivaldo Chagas, já que optou por Valadares Filho no primeiro e no segundo turno. Porém, ele observa que ser oposição não impede ajudar o governador.

“Tenho uma relação pessoal muito boa com Belivaldo Chagas. Desejo a ele muito sucesso porque ele fazendo um bom governo é bom pra nós. Estarei inteiramente à disposição de Belivaldo para ajudar naquilo que ele entender que possamos ajudar, mas deixando claro nossa posição. Teríamos o direito de participar se o Governo fosse de Valadares Filho. Belivaldo tem que governar com aqueles que estiveram com ele”, disse.

Em âmbito nacional, o parlamentar salientou que, apesar de o PDT, juntamente com o PSB e o PC do B, formarem um bloco de oposição ao governo Jair Bolsonaro, não haverá radicalismo. Segundo ele, tudo aquilo que for de interesse do povo brasileiro, não terá nenhum problema em votar, da mesma forma que se entender que um projeto não é do interesse do povo brasileiro, votará contra.

“Eu não voto na Reforma da Previdência que cause prejuízo aos direitos adquiridos. Porém, sou a favor que deve ter uma reforma no país inteiro porque daqui a pouco a pessoa vai estar aposentada e não haverá o dinheiro de sua aposentadoria. Esse debate só poderemos fazer quando o Governo Federal enviar a proposta para a Câmara e avaliarmos o que somos favoráveis ou não. Não me furtarei do debate, não vou ficar em cima do muro. Me posicionarei sobre os temas que forem debatidos em Brasília”, assegurou.

Do Universo, com informações da Xodó FM

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