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“Eu sendo Gustinho já estava cá. O que ele está fazendo lá, tomando cotovelada?”, diz Valmir Monteiro

Por Joedson Telles 

Depois de alegar não ter condições de liderar a oposição na Assembleia Legislativa, após a renúncia do deputado estadual Samuel Barreto (PSL), o também deputado Valmir Monteiro (PSC) voltou atrás e aceitou trocar a vice-liderança pela liderança. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira, dia 9, na Alese. Valmir se disse surpreso com a decisão de Samuel e, mesmo prometendo não fazer oposição por oposição, avisou que cobrará do governador Jackson Barreto (PMDB) respostas para as demandas da população sergipana. O novo líder projeta crescer a bancada de oposição contando com o que define com insatisfação de deputados governistas com o governador Jackson Barreto.

“Estou preparado. Não tenho medo de enfrentar qualquer governo. Não tive medo de enfrentar os poderosos de Lagarto, por que vou ter medo agora? Jamais. Mas preciso da união de todos os deputados. Todos com o mesmo pensamento para discutir as questões que chegarem àquela Casa. Samuel falou comigo hoje e me garantiu que não vai sair da oposição. Espero que venham mais deputados. Há uma insatisfação de deputados da situação. Até o próprio Gustinho Ribeiro, que tomou uma cotovelada, na última sexta-feira, de Jerônimo Reis, quem sabe se Jerônimo não consegue fazer com que o governo o tire da situação? Eu sendo Gustinho já estava cá. O que ele está fazendo lá, tomando cotovelada?”, indagou o líder da oposição.

Segundo Valmir Monteiro, não tem como o governador Jackson Barreto ter a sua bancada satisfeita com os Projetos de Lei que o seu governo tem enviado à Assembleia Legislativa, neste primeiro ano de governo. “Você votar projeto de aumento de imposto, por exemplo, numa crise dessa que estamos enfrentando? E o aliado tem que votar porque tem os benécias do governo.Tem o momento bom, mas tem que aceitar o ruim também. Já fui governo e sei como é. O pacote quando vem lá de cima é mesmo que um rolo compressor. Não vote não… Tem que votar. Então, os aliados ficam naquela situação: não querem votar, mas têm que votar porque têm as benécias do governo”, observa.

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