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Espaço Imbuaça recebe “Dois Perdidos numa noite suja” nesse fim de semana

Depois do sucesso da primeira temporada no mês passado, o espetáculo, ” DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA”, retorna ao espaço cultural Imbuaça, neste fim de semana  e no próximo. Os ingressos são limitados e estarão a venda pouco antes do espetáculo, na bilheteria do espaço.
SINOPSE:
Dois perdidos numa noite suja é uma peça de teatro do autor Plínio Marcos. Escrita no ano de 1966, a peça foi apresentada pela primeira vez no mesmo ano, no Bar Ponto de Encontro, para uma pequena plateia. Foi adaptada para o cinema duas vezes, sendo a primeira no ano de 1970 sob a direção de Braz Chediak e a mais recente no ano de 2002 sob a direção de José Joffily. É uma das peças mais famosas de Plínio, tendo sido montada inúmeras vezes tanto no Brasil como em outros países.
O texto é inspirado no conto O terror de Roma do escritor italiano Alberto Moravia. Dois personagens —- Paco e Tonho —- dividem um quarto numa hospedaria barata e durante o dia trabalham de carregadores no mercado. Todas as cenas se passam no quarto durante as noites. As personagens discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. O tema da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez, vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual ao mesmo tempo que o considera como um parceiro. Paco, que já havia trabalhado como flautista, certa noite teve sua flauta roubada quando estava muito embriagado, entorpecido. No final, na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas vidas.
CONCEPÇÃO CENICA
Para esta primeira montagem no estado de Sergipe, o conceito da peça é um ringue. A encenação busca enfatizar a luta pela sobrevivência, dentro do contexto da marginalidade que permeia a peça, em uma cenografia que remete ao ringue de competição de lutas, retratando dessa forma simbólica a luta pela sobrevivência, na qual há sempre um perdedor e um vencedor. Assim como está na peça. O texto passou por uma adaptação quanto as gírias e frases de efeito, mas a integra do texto foi mantida, sem nenhum corte. Há também a utilização da linguagem audiovisual, em um determinado trecho da peça, para situar o público dos fatos.
A trilha sonora executava ao vivo foi pensada para delinear as atmosferas da peça, com uma sonorização que prioriza o uso de uma bateria.
O figurino tem o objetivo de caracterizar as origens das personagens: Paco é um malandro que sempre vivem à margem da sociedade, sobrevivendo às circunstancias que a vida lhe oferece e Tonho, é o tipo moço bom, de família, que saiu de sua cidade para vencer numa grande metrópole, mas por um golpe de sorte, as coisas não saíram como ele planejou e acabou indo trabalhar no mesmo local que Tonho, além de dividir o mesmo quarto de pensão.
Ficha técnica:
Texto: Plínio Marcos
Elenco: Douglas Oliveira e Leandro Handel
Diretora assistente: Amanda Steinbech
Elenco do vídeo: Lidhiane Lima e Tinho Torquato
Iluminação e vídeos: Sergio Robson Campos
Direção musical e execução da trilha: Humberto Barreto
Objeto de cena: Solimões Feitosa
Assessoria financeira: Sandro Américo e Julieles Ramos
Assessoria de imprensa: Pedro Carregosa
Assistente de produção: Paulo Fernando Jr
Cenografia, figurino, direção e concepção cênica: Roberto Laplagne

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