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Eliane: “Serei uma vice muito ativa. Eu e Edvaldo iremos trabalhar de forma integrada”

Eleições 2016 – A candidata a vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino (PT), afirmou nesta quarta-feira (14) que terá um papel ativo na administração municipal ao lado do candidato a prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB). Em entrevista à rádio Ilha FM, ela disse que não tem perfil de vice decorativa e ressaltou que sua candidatura surgiu de um apelo feito pela população.

“A população me pedia para que eu fosse candidata. O meu nome saiu da vontade da população. Eu tive esse compromisso muito forte com o povo de Aracaju. Vou trazer a minha experiência ao lado de Marcelo na vida pública para ajudar a nossa cidade. Serei uma vice muito ativa. Não tenho nem o perfil de ficar quieta esperando que as coisas aconteçam. Não tenho o perfil de vice decorativa. Tenho uma relação de amizade e confiança com Edvaldo e sei que iremos trabalhar de forma integrada”, afirmou.

Ao destacar as linhas principais da futura administração, Eliane relacionou os pontos que considera fundamentais: “Primeiro passo é respeito ao dinheiro público, segundo é planejamento, terceiro é estabelecer prioridades. Se conseguirmos executar esta tríade, nós faremos um bom trabalho”. Neste sentido, ela ressaltou que a elaboração e apresentação do programa de governo não foi apenas para cumprir uma determinação da Justiça Eleitoral, mas para estabelecer um compromisso com os cidadãos.

“É uma questão de caráter e compromisso. Meu compromisso é com a verdade. Não dá mais para olhar uma campanha como uma gincana ou processo de mentiras. Eu e Edvaldo temos dito: não faremos nenhuma promessa mirabolante. O nosso programa de governo não foi só para registrar no TRE, mas é um plano de gestão. Tanto é que criamos uma página na internet chamada ‘Reconstruir e Avançar”, para que a população possa opinar sobre o que precisa ser feito na cidade”, explicou.

A candidata ainda ponderou que, diante das experiências de gestão de Marcelo Déda e Edvaldo Nogueira – que governaram Aracaju por 12 anos – será possível “focar no que deu certo” e “evitar a repetição de erros”. “Nós já vivenciamos uma Aracaju que deu certo. É com este foco que dou candidata. Focar nas experiências que deram muito certo e dar continuidade é fundamental. Queremos pensar a cidade a longo prazo e não apenas para quatro anos”, salientou.

Questionada sobre como cumprir as promessas de campanha mesmo em período de crise severa, Eliane defendeu a importância do planejamento. “Não dá para cruzar os braços e esperar os recursos caírem do céu. É preciso planejar. Aracaju tem fonte de recursos próprios e é a partir daí que iremos atuar. É importante lembrar q esta não é a primeira crise q a gente vive. Quando Marcelo Déda assumiu a prefeitura em 2001, ficamos oito meses sem recursos federais, mas ainda assim a gestão não parou”, afirmou.

Ela lembrou que existem atualmente cerca de 40 obras paralisadas na capital. “Edvaldo deixou recursos em caixa para 40 obras, que não tiveram continuidade na atual gestão. É algo que nós iremos rever”, frisou.

Ao tratar de temas relacionadas do plano de governo, a candidata falou de projetos nas áreas de Inclusão Social, Acessibilidade, Saúde, Mobilidade Urbana, Habitação e Educação. “Nosso desafio é integrar o trabalho de todas as secretarias para melhorar o serviço para a população. Ninguém trabalha mais sozinho. Tem que ter humildade de se enxergar na área do outro”, disse.

Em relação à Assistência Social, Eliane defendeu uma mudança na forma de se lidar com a temática. “O primeiro passo é não olhar a Assistência Social como assistencialismo. Precisamos enxergar esta área de outra forma, de modo que as ações deem às pessoas a autonomia. Precisamos voltar a pensar Aracaju com o foco em reduzir a desassistência”, propôs.

Sobre Acessibilidade, ela disse que a Política para a Pessoa Com Deficiência “precisa ter continuidade”. “A temática das pessoas com deficiência é uma bandeira minha. A pessoa precisa ser bem assistida, bem acolhida. Este discurso de que a escola não está preparada para receber uma criança com deficiência é cruel. Não pode ocorrer. A Acessibilidade não pode ficar só no discurso. Os serviços hoje prestados para as pessoas com deficiência podem ser melhorados e buscaremos isso. As políticas públicas para as pessoas com deficiência necessitam ser fortalecidas. O atendimento precisa ter um ciclo completo”, defendeu.

Enviado pela assessoria

Modificado em 14/09/2016 19:15

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