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Eliane e a obrigação de acionar a Justiça

Por Joedson Telles

A vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino, tem a obrigação de acionar a Justiça contra o autor (o nome omito para não estender o minuto de fama) de uma nota ventilada nas redes sociais que ela mesma classifica como mentirosa, ao envolver o seu nome e o uso de uma aeronave do Grupamento Tático Aéreo (GTA).  Infeliz e lamentavelmente, a comunicação está sendo banalizada com o advento das redes sociais. É preciso reagir com a força do código penal.

Hoje, qualquer um, e não mais apenas jornalistas que estudam para isso, e, portanto, têm o mínimo de preparo para o ofício, divulga informações que chegam ao público. E, assim, se tornou comum inconsequentes e irresponsáveis atacando a honra de outras pessoas publicamente. Hoje é Eliane Aquino. Ontem foram outras vítimas e, sem o freio da Justiça, amanhã qualquer um pode ser o próximo.

Indignada, Eliane divulgou uma nota explicando que a informação envolvendo seu nome é leviana. E como a frase mais conhecida de Sergipe, aquela de autoria do ex-governador Albano Franco, emerge, mais uma vez, para ratificar o que diz a vice-prefeita, não há dúvida que ela fala a verdade. Quem teve a maldade de tentar desgastar sua imagem não se permitiu ao luxo de checar a informação e ventilou o que o gato enterra.

A nota de Eliane, portanto, é correta. Entretanto, como uma pessoa pública que exerce, no momento, o importante cargo de vice-prefeita de Aracaju e como uma mulher séria, Eliane tem a obrigação de não se contentar em desmascarar a mentira com a sua credibilidade: precisa acionar a Justiça. Mover uma ação por dano moral é o caminho.

Se pessoas esclarecidas, lúcidas e com estrutura para buscar a Justiça quando têm a honra posta em xeque não tomarem providência, ninguém mais tomará. E o resultado será o crescimento desenfreado de casos nos quais um irresponsável tornará público qualquer absurdo sem a mínima preocupação de estar atingindo a honra de outra pessoa com uma inverdade.

Se a coisa esfriar e Eliane pensar em não buscar a Justiça por ela, se estiver satisfeita com a nota que publicou e com a sincera solidariedade que está recebendo, neste momento, ainda assim tem a obrigação de acionar a Justiça. Pelo bem do jornalismo, em nome das pessoas que gostam dela, em solidariedade a outras vítimas e até pela memória do saudoso Marcelo Déda. Justiça, Eliane. Justiça.

Modificado em 27/11/2017 08:08

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