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“Ele afirmou que o esquema de corrupção tinha a participação e a conivência de Dilma”, diz André sobre Alberto Yousseff

Na tarde desta terça-feira 25, o sub-relator André Moura (PSC/SE) questionou o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Yousseff durante reunião da CPI da Petrobras realizada para acareação.
Indagando os depoentes, o sub-relator perguntou quem dava suporte político a Vaccari Neto para que fossem arrecadados 200 milhões de reais dos diretores da Petrobras. Os dois disseram que não tinham como responder, por conta de não haver nenhum relacionamento entre eles.
Sobre Renato Duque, Costa disse que foi colega de diretoria na estatal e que, na Petrobras, para chegar à diretoria era necessário apoio político. “Dentro da Petrobras todo mundo sabia que Duque foi indicado pelo PT, especificamente com apoio de José Dirceu”.
Moura questionou ainda se Dilma Rousseff, como presidente do Conselho de Administração da petrolífera de 2003 a 2010 (na época, ocupando o cargo de ministra de Estado), não tinha conhecimento do esquema bilionário de corrupção da Petrobras. Paulo Roberto Costa disse que não poderia afirmar, mas o doleiro Alberto Yousseff completou dizendo que, em seu entendimento, sim. “Quando Paulo Roberto, nas discussões e nas brigas, pedia um sinal do Palácio do Planalto, compreendo que tinha entendimento”.
Após declaração de Alberto Yousseff, o sub-relator André Moura disse não haver mais dúvidas. “Ele afirmou que o esquema de corrupção tinha a participação e a conivência da presidente Dilma, enquanto presidente do Conselho de Administração e ministra de Governo”.
Finalizando, André Moura perguntou quem era o contato do PT com a Odebrecht no esquema de corrupção e as testemunhas negaram saber quem era. Yousseff disse ainda que recebeu alguns valores da Odebrecht por conta de contratos na diretoria de Abastecimento e repassou ao Paulo Roberto Costa e ao Partido Progressista. Ambos não lembram os valores.
Enviado pela assessoria

joedson: