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Edvaldo é único candidato a comparecer ao debate do Sindipetro

Por Valter Lima (da assessoria de Edvaldo Nogueira)

Eleições 2016 – No que era para ser mais um debate entre os dois candidatos a prefeito de Aracaju no 2º turno, Edvaldo Nogueira (PCdoB) foi o único a aceitar o convite feito pelo Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE) e pelo Comitê em Defesa da Petrobras 100% Estatal. O encontro serviria para que os candidatos se posicionassem sobre o atual processo de sucateamento, desinvestimento e privatização da empresa por parte do Governo Federal e do Congresso Nacional.

A ausência de Valadares Filho (PSB) gerou revolta entre os sindicalistas e outros presentes. “O sindicato entende o gesto como um total desrespeito aos trabalhadores num momento crítico em que se encontra a Petrobras e a anuência da outra candidatura com o atual desmonte do patrimônio nacional”, disse o diretor Bruno Dantas, acompanhado dos também dirigentes Alealdo Hilário e Stoessel Nunes, o Toeta.

Dessa maneira, o formato do debate acabou mudando para uma apresentação de Edvaldo e dos deputados federais Fábio Mitidieri (PSD) e João Daniel (PT), que votaram pela exclusividade da empresa na exploração do Pré-Sal, em defesa dos interesses da empresa e dos trabalhadores. Na plateia, além dos trabalhadores e dirigentes sindicais, estavam presentes o ex-deputado federal Márcio Macêdo (PT) e a candidata a prefeita Vera Lúcia (PSTU).

Histórico

Edvaldo começou o seu discurso falando da importância da Petrobras na economia de Sergipe e de Aracaju. “Ela alavanca o crescimento do Estado desde os anos 60, fazendo com que tenhamos uma melhor distribuição de renda do que nos estados vizinhos. A Petrobras não teve escândalos de corrupção porque era estatal. Sou contra toda essa privatização, que gera um grande prejuízo para a nossa cidade, não só por questões político-ideológicas, mas também pela questão dos royalties que deixamos de receber e toda a arrecadação que a empresa gera em impostos”, explicou.

O candidato também relembrou o quanto a cidade avançou desde 2000 com os governos populares dele e de Marcelo Déda. “Fomos eleitos numa chapa com PT, PC do B, PSTU e PCB e mudamos a face da cidade, nos baseando em quatro pilares: o da ética, de não roubar e não deixar roubar e de gastar bem o dinheiro público; da democracia, com a gestão participativa desde o orçamento; de fazer uma cidade de todos, principalmente para os que mais precisam; e o de construir uma gestão moderna, transparente e eficiente, como um instrumento para prestação de serviços públicos”, disse.

Avanços sociais

Edvaldo Nogueira destacou também os progressos sociais nos 12 anos de gestão. “Expandimos o Sistema Único de Saúde (SUS) para 80% de territorialização. Aumentamos as unidades básicas de Saúde (UBS) de 15 para 44 e dobramos as equipes de saúde da família. Deixamos 50 mil famílias isentas do IPTU. Nos tornamos uma das cidades com menos favelas do Brasil, reurbanizando bairros como a Coroa do Meio, o Coqueiral e o Santa Maria”, afirmou, lamentando todo o retrocesso dos últimos quatro anos no município.

“João Alves cometeu uma hecatombe na prefeitura, um desgoverno na Saúde, na Assistência Social e aos servidores públicos, mesmo tendo aumentado imposto, criando a taxa de iluminação e vendendo a folha de pagamento do funcionalismo. Agora ele faz uma aliança com Valadares Filho, Edivan Amorim e André Moura, o tipo de político mais atrasado de Sergipe e que também estão juntos no desmonte da Petrobras, um patrimônio econômico, político e social do Brasil”, afirmou.

Perguntas

Edvaldo também foi questionado pela plateia sobre geração de emprego e renda e que tipo de sistema de transporte público vai adotar em Aracaju, se eleito. “Sobre o primeiro tema, vamos retomar os projetos de qualificação de mão de obra e as quase 40 obras que deixei licitadas e que foram abandonadas pela atual gestão, que não equacionou as contrapartidas que o município tem que dar”, respondeu.

Sobre mobilidade urbana, o candidato foi objetivo: “Nem BRT nem VLT. Já em 2012 apontei os problemas dos dois projetos, inclusive para Valadares Filho. João Alves quis copiar o modelo de Curitiba, mas foi a maior enganação da história da cidade. O VLT também não serve para nós porque não é um transporte de massa, leva menos gente do que o ônibus e precisa ser subsidiado pela prefeitura. Eles não quiseram pensar, só copiar. A solução que apresento são as faixas de ônibus temporárias, em horários de pico, e a integração de todos os modais de transporte, inclusive a bicicleta. Aracaju tem ruas estreitas e muitos veículos particulares, então temos de ter ônibus eficientes para forçar as pessoas a deixarem os carros em casa”.

Modificado em 17/10/2016 06:10

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