Na manhã desta segunda-feira, dia 19, o senador Eduardo Amorim (PSDB) garantiu que não lhe preocupa a proximidade do líder do Governo no Congresso Nacional, o deputado federal André Moura (PSC), com o governador do Estado, Jackson Barreto (PMDB). Segundo ele, as palavras proferidas pelo líder do Executivo em relação a André não são facilmente esquecidas.
“Não tenho memória curta e não esqueço as palavras do governador relação à sua vida e nem acredito que André também tem memória curta. Não que a gente vai ter ódio. Nada disso. A obrigação de ajudar não é só de André, mas de qualquer parlamentar. O ódio e a raiva não podem ser alimentados por essas mazelas. Não me preocupo com essa proximidade porque a história de um e de outro não se confunde”, frisou.
O senador assegura que, se o governador o procurar, estará pronto para ajudar Sergipe no quer for preciso, mas entre fazer sua parte e fazer parte do Governo existe uma distância muito grande. “É a autoridade maior do estado, mas divirjo apontando as soluções. A diferença partidária existe sim e com certeza o sergipano está vivendo as consequências do que pregamos o tempo todo e essa verdade se sustenta. Dizíamos que Sergipe iria se tornar um estado violento, endividado”, lamentou.
Sobre o próximo pleito, Eduardo Amorim ratificou que já colocou seu nome à disposição por diversas vezes e que a oposição tem o privilégio de ter vários nomes, por existirem várias vagas majoritárias. “Isso é muito bom. O que a gente tem discutido internamente é que nenhum decisão será tomada este ano. Não estamos vivendo um ano eleitoral. No momento certo decidiremos. Que bom que o povo sergipano vai poder escolher quem tenha condição melhor de administrar esse sofrido Estado”,disse.
Do Universo, com informações da Fan FM
Modificado em 19/06/2017 18:50