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É saudável para o PT ter candidato a PMA, diz Rogério

Na manhã desta segunda-feira, dia 15, o senador Rogério Carvalho afirmou que nunca propôs o rompimento do PT com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B). Segundo ele, apenas foi lançada a proposta que existisse uma posição do partido diante das iniciativas tomadas pela administração municipal por entender que há legitimidade para fazer os questionamentos.

“Foram iniciativas que não dialogaram e não condiziam com o que foi proposto pelo partido na eleição. Não me sinto de de forma nenhuma isolado. Eu tenho aliança com João Daniel, com Márcio Macedo. Eu tinha conhecimento da combinação deles com o prefeito e tinha meu aval. Acho que o partido, na hora certa, deve definir qual a posição em relação a disputa eleitoral”, disse.

Mesmo com esse pensamento, o presidente ressaltou que sua posição é que o PT discuta bastante, e, se tiver oportunidade, lance uma candidatura própria no primeiro turno da eleição municipal.

“Eu acho isso saudável para o partido. É uma opção bastante razoável para um partido que já administrou a cidade de Aracaju e que fez um governo bastante exitoso com Marcelo Déda. Tenho uma relação excelente com Edvaldo Nogueira, assumi o compromisso de ajudá-lo com o empréstimo na Comissão de Assuntos Econômicos. É um empréstimo de mais de R$ 200 milhões para a infraestrutura e melhoria das condições urbanas. A disputa eleitoral veremos em 2020 como vai ficar”, garantiu.

CPI Lava Toga

Rogério Carvalho falou de sua decisão de não validar, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, enquanto relator, a CPI da Lava Toga, apresentada pelo senador Alessandro Vieira (Rede). Ele observou que antes de passar por ele, o requerimento de proposta da CPI já tinha passado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) que a impugnou, alegando em seu parecer que o requerimento era inconstitucional porque se propunha a investigar atividade fim do Poder Judiciário.

“Isso significa que a CPI se propunha a investigar o ato jurisdicional, ou seja, o ato em que o juiz julga. A atividade de julgar é exclusiva de membros do Poder Judiciário. O Poder Legislativo não pode interferir no modo que o juiz julga. Eu não posso dizer que um juiz que pediu vistas num processo está certo ou errado e nem posso julgar se uma liminar que foi dada é correta ou não”, disse.

Sobre a fala do senador Alessandro Vieira, que não esperava um posicionamento diferente de Rogério Carvalho na comissão, o presidente do PT em Sergipe minimizou e disse que está com a consciência tranquila. “No dia que ele apresentar um requerimento de CPI para avaliar determinados fatos de âmbito administrativo a gente pode ter possibilidade de avaliar ou não. Ninguém é obrigado a assinar uma CPI porque alguém propôs. Isso é um ato desrespeitoso em relação ao colega que tem a liberdade de escolher sua posição política. O que ele coloca em relação a isso é pouco relevante”, frisou.

Para Rogério, Alessandro propôs um documento que coloca o Poder Legislativo contra o Poder Judiciário naquilo que é atividade fim do Poder Judiciário. “Vejo nisso a intenção de enfraquecer e acabar com o Poder Judiciário. Com as atitudes do atual presidente da República, imagine se não existisse o STF e o STJ estiverem desmontados. O que sobraria no país para garantir a democracia?”, indagou.

Do Universo, com informações da Fan FM

Modificado em 15/04/2019 13:09

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