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É preciso que a sociedade continue pressionando para Temer renunciar, diz presidente da OAB/SE

Por Luiz Sérgio Teles 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Sergipe (OAB/SE), Henri Clay Andrade, que participou da reunião da OAB Nacional, no último sábado 20, quando ficou decidido protocolar o pedido de impeachment do presidente da República, Michel Temer, ratificou sua posição, nesta segunda-feira, dia 22, em entrevista concedida ao radialista George Magalhães, na Fan FM.

“Pouparia o Brasil, se ele renunciasse. Seria o ideal. É preciso que a sociedade continue pressionando para que ele ceda a essa evidência, que ele, após a denúncia da gravação, não tem mais a mínima condição de governabilidade. Ele se mantendo no cargo, a crise se aprofunda e a economia brasileira será cada vez mais afetada. Se ele não renunciar, o caminho será o impeachment – e esse é um processo mais doloroso por conta dos devidos processos legais”, explicou.

Segundo Henry Clay, existe uma emenda, de número 227, que tramita na Câmara dos Deputados que, se passar, será possível pela via constitucional que as eleições sejam diretas, que, na visão da OAB de Sergipe, é o caminho mais viável por estar evidente que o atual Congresso Nacional não tem nenhuma credibilidade e legitimidade para eleger o próximo presidente.

“Não vejo um restabelecimento político com um próximo presidente que seja eleito por este Congresso, num conchavo político de bastidores, cuja maioria está sob forte suspeita de corrupção. Se eleitos indiretamente não serão eleitos apenas por deputados federais e senadores, mas por demais atores que atuam na subjacência da política e do poder de forma muito hábil e não republicana”, disse.

O presidente pontuou que, diante da falta de legitimidade popular deste atual Congresso Nacional, as grandes questões brasileiras têm que ser decididas e pressionadas pelo povo nas ruas. “Se o povo brasileiro não for para as ruas, as coisas vão se acomodar conforme interesses escusos como estamos vendo. Infelizmente, o atual Congresso, composto na sua grande maioria por deputados federais e senadores sob suspeita envolvida em operações da Polícia Federal e outros até denunciados. Não há nenhuma confiança do povo brasileiro neste atual congresso, inclusive para fazer qualquer tipo de reforma e muito menos eleger o próximo presidente da República em caso de vacância, renúncia ou impeachment do presidente Temer”, disse.

Com informações da Fan FM.

Modificado em 22/05/2017 20:01

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