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“…Deus, o qual vivifica os mortos, e chama à existência as coisas que não existem”

Por Joedson Telles

Estas pujantes palavras, que são retiradas do livro de Romanos (capítulo 4, versículo 17), são de um poder fenomenal na vida de qualquer um de nós em momentos angustiantes. Todos nós, sem a chamada exceção da regra – uns mais vezes que outros – mas todos nós atravessamos momentos nos quais este texto de Romanos estará pronto para o socorro.

Quem nunca enfrentou a morte de um ente querido e foi reduzido a nada, nutrindo aquela sensação ímpar que nada mais faz sentido por conta da dor do vazio? Há, inclusive, pessoas que, equivocadamente, até a fé em Deus colocam em xeque neste momento. E, entre elas, o grupo que parte para culpar o próprio Deus com palavras sem conhecimento.

Este deserto avocado pela perda do ente querido não é o único. Uma doença, uma separação, um filho no caminho das drogas, o desemprego, a fome, uma calúnia, uma injustiça… Há momentos em nossas vidas que nada parece ter sentido. Nada parece nos devolver à vida normal. São momentos em que devemos repousar em textos como o que serve de título para esta Palavra da Fé. E acrescentar as palavras de Deus em Josué 1;5: “Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei”.

Evidente que esta hora é o momento no qual precisamos provar para nós mesmos que, de fato, temos fé em Deus. Que não falamos Nele da boca para fora. Como um hábito qualquer apreendido da nossa cultura. Até porque quanto tudo vai bem é facílimo declarar fé. No momento do deserto, no entanto, somos convocados a provar se esta fé é verdadeira. Não à toa que muitos só conhecem Jesus Cristo de verdade na hora da dor.

Além da certeza que Deus tem poder para resolver qualquer problema, o ensinamento que encontramos em Romanos 4;17 deixa nas entrelinhas um outro que obriga a pessoa a ter a mesma fé para compreender: às vezes Deus está a cobrar algo da pessoa antes de agir em sua vida. Não lhe falta poder e nem vontade para trazer à existência a solução do problema. Tampouco fé na pessoa que isso acontecerá. Todavia Deus só agirá quanto tudo estiver do seu agrado.

Há também situações nas quais o problema que nos tortura, simplesmente, faz parte dos planos de Deus. Devemos aceitá-lo, retirando dele mais uma lição em coerência com a palavra de Deus. A morte, por exemplo. Quem nasceu e não passou ou ainda não vai passar por ela? Não adianta nutrir a falsa impressão que, se tiver fé em Deus, a pessoa não morrerá, e nem verá nenhum ente querido morrer. Até porque o reino de Deus não é neste mundo. Em síntese, devemos ter fé em Deus é, sobretudo, aceitar a Sua vontade.

Há outros problemas, como uma doença, diante dos quais devemos orar e pedir a solução a Deus, evidente. Mas sem esquecer de dizer com nossa boca que a vontade Dele deve prevalecer. “…Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade”, lê-se em Mateus 26:42 a lição do Senhor Jesus. Devemos, portanto, ter fé que, de fato, para Deus nada é impossível. Mas sem a ignorância teológica de que devemos em nome disso tentar afrontar a vontade soberana de Deus.

Deus no comando.

Modificado em 14/07/2013 05:15