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Deputado defende reabertura do comércio com normas e fiscalização rigorosas

Por Joedson Telles

O deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC) voltou a defender, nesta quarta-feira, dia 22, a retomada da economia de Sergipe. “Por que não estabeleceram normas mais rigorosas, reabriram o comércio, intensificaram mais ainda a fiscalização, fechando toda e qualquer loja que não esteja cumprindo rigorosamente as normais sanitárias?”, indaga o deputado, salientando falar como um trabalhador que acorda às 2h30.

“Quem está falando é o trabalhador que conhece a angústia, as agruras que passam os trabalhadores. Quem está falando é um trabalhador que nunca teve nada de graça. Se eu quisesse, com essa audiência extraordinária que o programa (de rádio) tem há tantos anos, eu seria um homem milionário. Entre os radialistas há alguns que não têm 10% da audiência que a FM Jornal tem, mas estão milionários. Cada um é cada um”, disse Gilmar.

O deputado entende que quando a Justiça decidiu pelo interrompimento da retomada da economia o fez com base em levantamentos feitos pelo Governo do Estado sobre leitos de UTI. “A Justiça não inventou uma decisão. Não criou uma situação. Quem criou foi o governo, preocupado com o número de leitos de UTI e o número de contaminados com a Covid-19, precisando de leitos de UTI. Por que não mudar o enfoque da fiscalização?”, insistiu na indagação.

O deputado também rebateu os argumentos pela não reabertura do comércio que vão no sentido de que em todos os lugares onde os governos começaram a flexibilizar os índices de contaminação aumentaram. “O Rio de Janeiro está cada vez mais reaberto. O Rio de Janeiro não apareceu no índice entre os cinco maiores de infectados e os cinco maiores números de mortes. São Paulo, o epicentro da epidemia no Brasil, já começou a reabrir e não aparece também nesses números de ontem”, exemplifica.

De acordo com Gilmar Carvalho, o discurso de que flexibilizar a abertura da economia aumenta o número de casos não se ampara em determinados fatos. “A televisão pede direto que você fique em casa, mas que está apresentando esse programa de televisão está com a geladeira cheia, com a dispensa cheia. Vamos para mais de 100 dias com o trabalhador proibido de trabalhar e mesmo assim não para o número de infectados e nem para o número de óbitos. De quem é a culpa, já que o trabalhador está proibido de trabalhar?”, indagou.

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Modificado em 22/07/2020 18:03

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