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Deputado alerta Jackson sobre greve na polícia

Por Joedson Telles 

Nesta quarta-feira, dia 27, o deputado estadual Samuel Barreto (PSL) alertou o governador do Estado, Jackson Barreto (PMDB), sobre uma greve de policiais que pode estar com os dias contados para acontecer em Sergipe. “A reação dos militares não tenho dúvida: vai findar a sociedade sofrendo. Quem avisa amigo é. Antecipei-me à discussão. Tenho tido um diálogo com o governador e espero que, na sexta-feira, ele monte uma comissão para sentar com as lideranças e começar a discutir soluções, antes que este Projeto de Lei do mal, que Dilminha do PT mandou para a Câmara Federal seja aprovado”, disse.

A preocupação do deputado Samuel gira em torno da proposta de readequação fiscal através do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16. Em sendo aprovada, a matéria autorizará o refinanciamento da dívida dos Estados e do Distrito Federal e ainda uma alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal. Detalhe: atingirá os servidores públicos. “O projeto que a presidenta do PT encaminhou à Câmara prejudica diretamente os servidores públicos de Sergipe. E será aprovado independente de Dilma ficar ou sair. Os governadores querem. Serão dois anos sem nenhuma possibilidade de envio à Assembleia Legislativa de Projetos de Lei de planos de carreiras ou reajuste do servidor. A maior parte das carreiras está com seus planos aprovados. Aguarda o Estado ter condições de pagar. O policial militar, o bombeiro, não. Em Pernambuco, percebendo isso, decretaram greve e dobrou o número de homicídios de um dia para o outro”, disse Samuel.

O deputado acredita que em os policiais seguindo a linha dos colegas de Pernambuco, a situação será pior em terra sergipana, já que há pendências também na Polícia Civil. “A própria Polícia Civil, somente ela, com o grupamento que vai receber, quando entrar o subsídio, e tem um grupamento de policiais civis que precisa do subsídio, porque senão vai ficar uma instituição com dois tipos de pagamento, então, o governo precisa conversar com o Sindicato dos Policiais (Sinpol). O governo tem que sentar e negociar”, alerta o deputado, assegurando que a Polícia Militar tem um projeto unificado para a discussão. “O movimento começou em Pernambuco e vai se alastrar pelo Brasil.”

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