Na manhã desta terça-feira, dia 31, após ser criticado pelo ex-deputado federal João Fontes, devido à sua atuação como delegado geral da Polícia Civil, mais precisamente em relação à Operação Torre de Babel da PC, que investigou denuncias de irregularidades em contratos entre a Prefeitura de Aracaju e empresa de coleta de lixo, o delegado Alessandro Vieira rebateu afirmando que essas práticas são de políticos velhos.
“Esse tipo de político carcomido ficou altamente ressentido no momento que eu informei de público que não faria a substituição de delegado se não fosse por critério técnico. Se criou uma celeuma que eu estava ferindo a autoridade do governador. Essas pessoas que levam a política na base do gogó, fazendo um discurso ético, mas se juntando com o que tem de mais complicado, pulando de galho em galho, não vai prosperar mais na frente. João teve um bom serviço prestado no serviço político, mas não pode se vestir de novo. Usar a política de tentar denegrir quem trabalha”, afirmou.
Por sua vez, João Fontes voltou a criticar o delegado e partiu em defesa de Mendonça Prado, ex-presidente da Emsurb, em relação ao processo que o afastou do serviço público. “Ele não é competente para a política e poderia dar uma grande contribuição ao estado de Sergipe como delegado. Mendonça Prado fez um contrato mais barato. Hoje o contrato é maior sem contemplar os canais de Aracaju” disse.
Clóvis Silveira, presidente do PPS em Sergipe, também participou do debate e avaliou que apesar de o delegado não ser seu adversário político, já está agindo como se fosse. “Porque eu faço parte de um partido sério e decente. Já que ele é um aprendiz de político comece aprendendo a respeitar os outros. O delegado deveria se comportar como delegado e se afastar da política ou ficar só na política”, disse.
Do Universo, com informações da Ilha FM
Modificado em 31/10/2017 20:16