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Déda, Pedrinho e Campos e a imprescindível reflexão. Enquanto estivermos aqui

 

Por Joedson Telles

A foto que ilustra este texto está também nas redes sociais e dispensa palavras. Convida a uma meditação profunda não apenas sobre a missão de amar o próximo durante nossa passagem neste mundo, mas também sobre o pouco tempo que nos é destinado para isso. Paralelo à imagem, tomamos ciência de entrevistas, notas de pesar e demais manifestações de políticos por conta das mortes de Pedrinho Valadares e Eduardo Campos. O mesmo deu-se como Déda, um pouco antes. Retórica mais doce impossível.

Comoção à parte, entretanto, indago aos botões: será que desta vez teremos uma reflexão coletiva sobre o papel da morte? Sobre a importância de Deus na vida de todos nós? Ou será que, a exemplo do lamentável episódio envolvendo o saudoso Déda, entre outros, não ficará a lição da nossa fugaz passagem por este mundo egocêntrico?

Respondo antes de os botões organizarem a primeira frase: a vida no mundo político seguirá do mesmo jeitinho: ambição pelo poder, o vale tudo para conquistá-lo e a desmedida falta de empatia, sobretudo, com os mais pobres pautando mentes e corações. Evidente esta cultura execrável não é uma regra. Sempre há uma minoria cuja lucidez permite espelhar com ações o amor ao próximo. A coerência que deve pautar, sobretudo, todos os cidadãos quando se lançam na vida pública argumentando a vocação para servir.

Mas, infelizmente, as estatísticas dizem com eloquência: não é isso que acontece. E, lógico, não haveria lugar para ingênuo. Não é possível acreditar que todo mundo vai dizer para si mesmo que a morte bate à porta a qualquer momento sem escolher sexo, cor, posição social e muito menos idade. E, por conta disso, e da nossa imprescindível necessidade de corresponder às expectativas de Deus, precisamos estar preparado para este dia. Isso exige uma mudança de atitude e comportamento. Veja o que diz a Bíblia, Jesus com a palavra. Depois entro em campo.

“Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará (João 12:24-26).

No gramado. Estamos preparados para segui-lo? A base é amar o próximo com ações? A propósito, estamos num ano eleitoral. Mentir para a população, prometer o que não vai fazer, caluniar e agredir adversário e usar o poder econômico para fazer o mal são atitudes tão comuns neste período quanto pessoas nas ruas segurando bandeiras de candidatos ou adesivos afixados em carros com propaganda eleitoral. É possível imaginar os políticos acordando para isso por conta das três mortes? Pessimista ou não, creio que soa piada.

A prova dos nove embalada num caixão de defunto deveria ter o papel de um grande balde de água gelada derramado sobre a cabeça de todos – sobretudo dos que colocam seus nomes à disposição da sociedade para representá-la. Mas a humanidade, salvo raríssimas exceções, nutre, às vezes até inconscientemente, a falsa ideia que tragédias só acontecem em vidas alheias.

Déda, Pedrinho e Eduardo Campos se foram de forma muito prematura para o mundo político. Para nós que temos uma visão espiritual limitada. Entretanto, o tempo de Deus é diferente. Foram no exato momento programado pelo grande Eu Sou. E Ele, Deus, estará julgando-os ao Seu tempo. Igualzinho ao que acontecerá com quem escreve e com quem lê este texto. Isso, e não cargo, glamour, dinheiro e outras coisas que atraem muita gente para a política, é o que, de fato, importa. Até porque se desconhece um homem que nasceu e não morreu. E só Deus tem solução para a morte mediante a fé de qualquer um de nós. Veja o que Ele diz em Sua palavra para colocarmos o ponto final neste texto.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João 11:25-26). E com você, internauta. Enquanto estivermos aqui, óbvio.

Modificado em 15/08/2014 22:20

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