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Criminalidade: Secretário de segurança divide responsabilidade com a escola e pais de jovens delinquentes

O secretário de Estado da Segurança Pública, o ex-deputado federal Mendonça Prado, ajuizou, nesta segunda-feira 23, ao ser entrevistado pelo radialista George Magalhães, na 103 FM, que criminosos estão se matando no estado de Sergipe devido às fragilidade das leis do Brasil. “Como deputado, tentei tornar a lei mais rígida para casos de estupradores, homicidas… Para aqueles que cometem latrocínios, mas a maioria do Congresso Nacional foi contra. O cidadão vai preso não cumpre sua pena na integridade, sai sem ser ressocializado e o ambiente de crime ocasiona sua morte por seus próprios colegas. É isso que acontece em Sergipe. De 70% a 80% dos casos de homicídios, as pessoas de bem não são vítimas. As pessoas de bem de Itabaiana são vítimas de roubo e de furto”, diz.

Mendonça Prado admitiu, entretanto, que o Estado precisa melhorar o policiamento oferecido à sociedade. E assegurou que existem esforços neste sentido. “O governo está passando por uma crise financeira. Mas estamos contratando novos policiais. Já dialogamos com os aprovados e vamos chamar novos policiais. A secretaria de Segurança pública já está reforçando grupos táticos a fim de fortalecer a segurança no interior do estado que aumentou consideravelmente. Mas a verdade tem que ser dita: a maioria das mortes é de envolvidos com a criminalidade. A polícia precisa ser mais eficiente, porém, é preciso dizer que está faltando nas famílias uma reestruturação geral”, diagnosticou.

Lembrando que há um número muito grande de jovens envolvidos com as drogas, o secretário de Segurança Pública de Sergipe apela para que passe a existir uma conscientização neste sentido dentro das escolas. Mendonça observou que, na semana passada, abriu uma entrevista coletiva para colocar a polícia nas escolas, proferindo palestras para professores – que devem passar às crianças. “Quando há crianças de oito, 10 anos no mundo do crime? Isso não é apenas culpa do governo? Também é falta de orientação dos pais. Para melhorar é preciso fazer uma leitura da realidade, para que todos se mobilizem em função da paz e da tranquilidade social”, alertou.

Do Universo

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