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Coronel diz que delegado tenta denegrir imagem dos oficiais da PM

Delegado cobra oficiais nas ruas fazendo policiamento ostensivo

Na noite desta terça-feira 19, o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), o tenente coronel Adriano Reis, comentou a entrevista concedida pelo presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (Adepol), o delegado Paulo Márcio, ao Universo, no último domingo, dia 17, quando cobrou a presença dos oficiais da Polícia Militar nas ruas no trabalho de policiamento ostensivo. Na ótica do coronel Adriano Reis, o delegado tentou denegrir a imagem dos Oficiais da PM de Sergipe.

Segundo o delegado Paulo Márcio, oficial tem que estar nas ruas, comandando suas tropas e protegendo a população, e não batendo cabeça em quartel. “Vemos isso na Bahia, São Paulo e Minas. Aqui em Sergipe é muito raro. Trabalhar na rua parece ser algo indigno para a maioria da oficialidade sergipana”, disse Paulo Márcio ao Universo.

Por sua vez, Adriano Reis garante ser digno de muita preocupação para a sociedade sergipana as declarações do delegado Paulo Márcio. “Não pelo contido, pois não é digno de ser levado a sério, mas pelas entrelinhas, pela tentativa covarde de tentar desviar o foco das tratativas da Polícia Militar com o Governo do Estado. Paulo Márcio nos remete a idos tempos quando autoridades, para desviar a atenção, construíam textos enfadonhos com um misto de anúncio de poderio do Estado para desconstruir a luta dos trabalhadores, é sabido que na função do delegado, se inicia e encerra-se procedimentos, mas o oficialato da Polícia militar não vai se deixar levar pelo factóide farisaico do delegado”.

Adriano Reis garante que em um número de mais de 5 mil Policiais Militares na ativa, não chega a 10% o número de Oficiais. Diz ainda que embora um número pequeno, todos trabalham, em comando de companhias, unidades especializadas ou até mesmo na administração. E todos a serviço da população sergipana. O militar assegura ainda que a Polícia Militar e a Polícia Civil sempre estiveram de forma harmoniosa conduzindo cada uma o que lhe compete, buscando levar mais segurança à população.

“A camaradagem é um dos nossos pilares mais fortes, e nós repudiamos veementemente a ação irresponsável, desconectada de alguém que por achar que tem opinião, pode causar ou tentar desestabilizar o estado psicológico de uma sociedade que vê, que enxerga a polícia diuturnamente nas ruas, alguém que suscita inverdades com falácias de que ouve comentários e espalha como se verdade fosse. Num momento em que a sociedade sofre, a própria instituição Polícia Civil e toda a família policial, vê a morte brutal de mais um membro das forças de segurança pública e desta vez um delegado. Paulo Márcio traz de volta a propaganda hitleriana de espalhar mentiras na imprensa, com o objetivo de, nesse caso, causar o caos na sociedade e a desarmonia entre a PM e a Polícia Civil”, afirma.

Segundo Adriano Reis, esse tipo de ação tenta ferir a instituição militar – e, principalmente, o relacionamento positivo que a PM tem conquistado com Governo do Estado na questão de negociações que beneficiem a toda corporação. “Tal postura nos faz ficar mais atentos a todo um periférico, justamente no momento em que a Polícia Militar está em tratativas com o governo do estado para implantação do nosso subsídio, a Polícia Militar e o Bombeiro Militar são as únicas categorias de trabalhadores que ainda não possuem, o delegado se remeteu aos tempos em que se tentava persuadir com inverdades e o próprio vacila quando tenta colocar-se como advogado do diabo”.

O militar não acredita que o posicionamento reflita um pensamento coletivo, mas somente do delegado. “Não cairemos nessa armadilha. A polícia não precisa dizer nada a vossa senhoria. Nosso trabalho está exposto todos os dias para a sociedade ver. Os números estão à disposição de qualquer cidadão sergipano. Nossa missão é real: todos os dias, nós não construímos e nem concluímos inquéritos. Esperamos, porém, que o Governo do Estado rechace essa posição. Mas com tranquilidade dizemos ao presidente da Associação dos Delegados, e sabemos que é isolado o seu pensamento”, afirmou Adriano.

Do Universo, com informações da assessoria da Assomise

Modificado em 19/07/2016 21:47

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