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“Com todo respeito ao líder da oposição, ele precisa amadurecer”, afirma Gualberto

Gualberto: rechaçando críticas

Por Joedson Telles

Ao comentar as duras críticas que o líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Samuel Barreto (PL), vem fazendo ao Governo do Estado, o líder governista na Casa, o deputado Francisco Gualberto (PT), avalia que falta maturidade ao colega de parlamento para entender que todo governo é cíclico. “O líder da oposição está no segundo mandato, mas eu acredito que quanto mais experiência melhor. Não faz mal. Não quer dizer que velhice seja título, mas experiência sempre ajuda. Com todo respeito ao líder da oposição, ele precisa amadurecer”, ajuizou Gualberto.

Segundo o deputado petista, um governo pode ter uma fase fácil de administrar e outra difícil. “A crise a qual estamos nos referindo não é só aqui. O Paraná é um dos estados mais ricos e está vivendo crise. Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, que fez uma reforma muito grande. A Bahia teve que liquidar empresa porque não se sustentava com a estrutura que estava. A gente sempre dizia nessa Casa que, em termos de CCs, o governo Déda nunca preencheu todos os cargos. Agora está aí a verdade dos fatos. O governador só vai renomear 30% do que tinha, e agora a oposição não fala mais no número que existia”, compara.

Gualberto disse ainda que, em oito anos, nunca chegou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei criando cargos no Governo do Estado. Segundo ele, em se tratando de cargos comissionados, a estrutura de hoje é a mesma deixada pelo então governador João Alves Filho (DEM), em 2006, quando perdeu a eleição para o saudoso Marcelo Déda. “Nunca preenchemos. Mesmo assim, a crise se aprofundou tanto que foi preciso cortes. É falta de experiência ou querer fazer jogo político. Crise não se nega porque se abate sobre as pessoas. Pode-se criar condições para combater a crise, que é o que o governo está fazendo”, disse Gualberto.

O deputado petista observou que o governo diminuiu a administração direta, fundiu secretarias e criou um grupo de estudos para ver como acomoda os servidores das empresas que vão deixar de ser empresas, do ponto de vista de sua estrutura, como é o exemplo da Cohidro. Isso, explica o parlamentar, para que o governo possa minimamente honrar seu compromisso com a folha de pagamento, ter um programa social, e ter a possibilidade de contribuir não só com o servidor, mas também com o povo de Sergipe, do ponto de vista de obras.

“Desconhecer isso é fazer discurso no vazio, porque eu posso fazer o discurso que eu quiser, mas a realidade é a realidade. O governador sozinho não será capaz de resolver todos os problemas. A Assembleia Legislativa também não. Num momento de crise que envolve um Estado é preciso haver somação. Não estou pedindo que ninguém mude de posição política ou torne-se aliado, mas é ter bom senso. Diferenciar o que fazer oposição ao governo, e o que é fazer oposição ao povo. Muita gente já se deu mal, ao tentar se aproveitar de crise e o povo não engolir e derrotar o bloco que fez isso”, advertiu.

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