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Com retomada das atividades econômicas, especialista orienta manter cuidados preventivos

Com a flexibilização das medidas preventivas contra a covid-19, reabertura do comércio e diminuição das medidas de isolamento social, o cenário epidemiológico em Aracaju pode gerar uma sensação de segurança. No entanto, mesmo com a redução da taxa de infectividade e transmissibilidade, os cuidados contra o novo coronavírus ainda devem se manter constantes, orienta a infectologista da Secretaria da Saúde de Aracaju, Fabrízia Tavares.

“Estamos em um cenário epidemiológico que gera uma sensação de falso conforto para a população, porque estamos numa fase de um declínio discreto do número de óbitos da covid e de uma estabilização no número de casos novos. Sabemos que, mesmo nesse período de estabilização, se não tivermos uma consciência de mudança de hábitos referentes a medidas de precaução, podemos sim voltar a ter o aumento do número de casos e, consequentemente, do número de óbitos”, alerta Fabrízia.

De acordo com a infectologista, embora a flexibilização esteja acontecendo, ainda existe a transmissão do patógeno em nosso meio, o vírus ainda está circulando e o panorama de pandemia ainda faz parte da realidade da população aracajuana.

“Se essas medidas de precaução forem menosprezadas, estaremos perpetuando a transmissibilidade da covid-19, prolongando essa pandemia. Continuem utilizando as máscaras, higienizando as mãos, mantendo o distanciamento, o isolamento social quando é orientado pelo profissional, para tentarmos minimizar os efeitos desta pandemia e não deixar ela tão prolongada como já vem acontecendo”, diz a infectologista.

As medidas já adotadas para evitar o contágio devem ser mantidas, como a distância de cerca de dois metros entre as pessoas, com o cuidado nas filas; evitar horários de pico e, se houver aglomerações, esperar um outro momento para entrar nos estabelecimentos comerciais. Mesmo com a flexibilização, os comerciantes devem fiscalizar e demarcar os locais para evitar a aproximação das pessoas.

“O alerta para a população é esse, que se atentem porque ainda não saímos da situação de emergência de saúde pública, que ainda temos o vírus circulando e não queremos cometer o que chamamos de roleta russa, ou seja, achar que está tudo normal e estar perpetuando o risco de transmissão para pessoas que têm maior risco de evolução de desfecho ruim, de evolução para óbito”, enfatiza Fabrízia Tavares.

Com relação aos grupos de risco, a infectologista destaca que os cuidados devem se manter reforçados. “Os grupos de risco, os pacientes de maior probabilidade de terem um desfecho desfavorável em relação à doença, devem ser preservados. Ainda deve haver preocupação ao visitar um idoso, utilize todas as medidas de proteção para protegê-los”, diz Fabrizia, ressaltando o cuidado reforçado com pessoas de maior vulnerabilidade de desenvolver quadros mais graves, como idosos, pessoas com qualquer tipo de cardiopatia, gestantes.

Da Prefeitura de Aracaju

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